Agricultura e Meio Ambiente
Análise espacial
Autores
Emília Hamada - Embrapa Meio Ambiente
Heloisa Ferreira Filizola - Embrapa Meio Ambiente
Um grande número de impactos ambientais negativos é provocado pela ocupação desordenada do espaço rural, decorrente, por exemplo, do avanço das atividades agropecuárias em áreas de preservação permanente (matas ciliares, áreas de mananciais, áreas de encostas acentuadas, etc.) e da inadequada exploração dos recursos naturais.
Neste sentido, o planejamento agroambiental deve considerar a adequação do uso das terras e dos recursos hídricos aos seus limites e potenciais; a vulnerabilidade dos solos à erosão em diversos ambientes agrícolas; a legislação ambiental; entre outros.
Estabelecer normas para a organização do espaço rural pressupõe conhecer um conjunto de informações que caracteriza o estado do meio. Os atributos de uma dada superfície e os processos naturais ou de origem antrópica deixam marcas na paisagem, que podem ser registradas por diversos tipos de sensores: câmaras fotográficas ou de vídeo, radares, radiômetros e escâneres multiespectrais e transformadas em imagens, que podem ser utilizadas para diversos fins. Este conjunto de informações espaciais é uma das ferramentas mais adequadas para a análise espacial, necessária ao planejamento agroambiental.
A análise espacial estuda as evoluções espacial e temporal desses processos no âmbito geográfico e as suas inter-relações. Esses processos estabelecem padrões de ocupação, que caracterizam uma região geográfica, sendo a informação essencial ao planejamento agroambiental. Por suas características, o Sistema de Informação Geográfica e a tecnologia de Sensoriamento Remoto são ferramentas importantes nesses estudos.
| Figura 2. Relação harmoniosa das atividades agropecuárias | |
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