Taxonomia e nomenclatura

Conteúdo migrado na íntegra em: 22/12/2021

Autor

Paulo Ernani Ramalho Carvalho - Consultor autônomo

 

De acordo com o sistema de classificação baseado no The Angiosperm Phylogeny Group (APG) II (2003), a posição taxonômica de Drimys brasiliensis obedece à seguinte hierarquia:

 

Divisão: Angiospermae

 

Clado: Magnoliídeas

 

Ordem: Canellales (em Cronquist (1981), é classificada em Magnoliales)

 

Família: Winteraceae

 

Gênero: Drimys

 

Espécie: Drimys brasiliensis Miers

 

Publicação: Ann. & Mag. Nat. Hist. Ser. III. 2: 47, 1858.

 

Sinonímia botânica: essa espécie tem uma sinonímia considerável, disponível em Trinta e Santos (1997).

 

Nomes vulgares por Unidades da Federação: em Mato Grosso do Sul, casca-d’anta; em Minas Gerais, casca-d'anta e paratudo; no Paraná, casca-d'anta, cataia e catéia; Rio de Janeiro, casca-d'anta, casca-d'anta-vermelha e paratudo; no Rio Grande do Sul, canela-amarga, capororoca-picante, casca-d'anta, casca-para-tudo, cataia, cataieira e melambo; em Santa Catarina, casca-d’anta e cataia e em São Paulo, acataia, caataia, canela-de-páramo, casca-d’anta, cataia e paratudo.

 

Etimologia: o nome genérico Drimys significa picante, em grego, em alusão ao sabor da casca aromática; o epíteto específico brasiliensis é em alusão ao habitat, onde foi coletado o tipo (TRINTA; SANTOS, 1997).

Em tupi-guarani, é conhecida como caá-tuya, que significa “árvore-para-velho” (LONGHI, 1995).