Os estudos básicos realizados em 1995 nas áreas de onze propriedades do Projeto de Colonização Pedro Peixoto mostraram que estas possuem potencial de médio a bom para o manejo florestal. O inventário de reconhecimento (diagnóstico) revelou uma distribuição diamétrica das espécies bastante equilibrada, com um número médio de 375 árvores.ha^-1 (DAP ³ 10,0 cm), área basal média de 21,96 m².ha^-1 (DAP ³ 10,0 cm), volume total médio de 180,36 m³.ha^-1 (DAP ³ 10,0 cm) e volume comercial total de 73,07 m³.ha^-1 (DAP ³ 50,0 cm).

Com poucas exceções, por exemplo da Cerejeira (Torresea acreana Ducke), constatou-se a presença de espécies comerciais importantes na regeneração natural. Os lotes possuíam em média 75% da área coberta por floresta nativa, com boa ocorrência de madeira de lei como Cedro (Cedrela sp.), Cerejeira (Torresea acreana Ducke) e Angelim (Hymenolobium sp.). Em alguns lotes, ocorreu a retirada de madeira da área referente à Reserva Legal, sendo parte dessa destinada a benfeitorias da propriedade e parte comercializada. 

De um modo geral, verificou-se que os moradores possuem razoáveis conhecimentos sobre a mata: épocas de produção de sementes, reconhecimento de árvores, utilidades das plantas; sobre os tipos de madeira: dureza e durabilidade; e noções de operar com motosserras. Todos afirmaram ter interesse em trabalhar com a exploração e venda de madeira.