O subsistema Milho é constituído pela sequência nabo forrageiro – milho. Essas culturas são conduzidas após a colheita da soja cultivada no verão anterior. O manejo referente ao cultivo do nabo forrageiro é semelhante ao descrito no subitem Nabo Forrageiro do Subsistema Algodão. Aqui serão abordados aspectos de manejo de plantas na cultura do milho subsequente.

Sessenta dias antes da semeadura do milho faz-se o monitoramento e o controle da ocorrência de formigas. Na região, a principal espécie de formiga é a saúva cortadeira (Ata capiguara), controlada com aplicação manual de deltametrina (00,1 g ha^-1) + fipronil (0,0012 g ha^-1).

A dessecação da cobertura vegetal é realizada cerca de 30 dias antes da semeadura do milho com aplicação simultânea de herbicidas glifosato (1440 g ha^-1) + 2,4 D (644,8 g ha^-1) + óleo mineral (320 g ha^-1) + o inseticida clorpirifós (432 g ha^-1), usando pulverizador.

A semeadura é no espaçamento de 45,5 cm entre linhas e a densidade de semeadura fica em torno de 62 mil plantas ha^-1. A adubação é feita na linha de semeadura e em cobertura, devendo-se seguir as recomendações técnicas para a cultura do milho na região.

Aos 30 dias após a emergência (DAE), ou entre a emissão da quarta e a sexta folha definitiva do milho, faz-se adubação em cobertura ou a lanço sem incorporação usando  a uréia como fonte de nitrogênio.

O controle químico de plantas daninhas é aos 20 DAE, com atrazina (1500 g ha^-1) + nicossulfurom (20 g ha^-1).

Para o controle químico de pragas, uma pulverização é realizada no momento da semeadura aplicando-se monocrotofós (240 g ha^-1), operação que pode ser repetida aos 10 DAE, ao se detectar a necessidade técnica. Aos 15 DAE pulverizam-se simultaneamente novalurom (15 g ha^-1) + óleo de soja degomado (1,5 L ha^-1) + óleo mineral (0,04 L ha^-1). Aos 40 DAE: metomil (129 g ha^-1) + clorfuazurom (12,5 g ha^-1) + óleo de soja degomado (1,5 L ha^-1) + óleo mineral (320 g ha^-1).