A cobertura vegetal do solo é manejada no final de outubro ou início de novembro, mediante a aplicação de um ou mais herbicidas, simultaneamente. Quando se detecta a ocorrência de plantas de folhas largas, um herbicida específico (como o 2,4 D) pode também ser associado e, da mesma forma, inseticidas contra pragas de solo, como a Lagarta Elasmo (Elasmopalpus lignoselus), também podem ser aplicados, conjuntamente, quando essa praga ocorre. Um período de 15 a 20 dias de intervalo entre a dessecação e a semeadura da soja deve ser observado para que haja certificação da efetividade de funcionamento dos produtos.

Imediatamente antes da semeadura (que em geral na Região Sudoeste do Brasil Central ocorre na primeira quinzena de novembro), inoculantes e micronutrientes (cobalto - Co e molibdênio - Mo) devem ser aplicados às sementes, que também devem ser protegidas contra fungos.

A semeadura deve ser no espaçamento de 45 cm entre linhas, para que se obtenha o estande final com cerca de 165 mil plantas ha^-1. O adubo aplicado na base por meio da semeadora deve seguir recomendações específicas (ver Informações Complementares)

O controle de plantas daninhas de folhas largas é feito aos 15 dias após a emergência (DAE) da cultura da soja, e o de folhas estreitas aos 30 DAE. Pragas da parte aérea são controladas em função de sua ocorrência de acordo com levantamentos e níveis de controle preconizados pela pesquisa oficial (ver Informações Complementares). Aos 30 DAE, os inseticidas são associados aos herbicidas pós-emergentes numa única aplicação. Aos 70 DAE nova aplicação inseticida deve ser realizada (se constatada a ocorrência de doenças geradas por fungos). Usam-se também fipronil (0,0012 g ha^-1) + deltametrina (0,1 g ha^-1) para controle de formigas, em aplicação manual.

O controle de doenças inicia-se aos 60 DAE aplicando-se epoxiconazol (25 g ha^-1) + piraclostrobina (66,5 g ha^-1) + óleo vegetal (148,8 g ha^-1). Aos 80 DAE pode ser necessária a aplicação de tebuconazol (80 g ha^-1) + óleo vegetal (148,8 g ha^-1).

Na colheita e nas operações e aplicações anteriormente citadas devem ser adotadas as recomendações técnicas e devem ser observados os resultados de pesquisa oficiais (ver Informações Complementares).