Projeto retoma ações de popularização da ciência na Mata Atlântica em SE
Projeto retoma ações de popularização da ciência na Mata Atlântica em SE
A Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju, SE) retomou em fevereiro as atividades do projeto ‘Saberes, tecnologias sociais e biodiversidade no bioma Mata Atlântica em Sergipe’, iniciado em 2024 e que conta com recursos do CNPq, sob liderança da analista de Transferência de Tecnologia Raquel Fernandes.
No dia 26 de fevereiro, aconteceu a oficina ‘Diálogos sobre criação, multiplicação e conservação de galinhas de capoeira’, com agricultores familiares do Assentamento Padre Nestor, em Pacatuba, no Baixo São Francisco Sergipano, sobre criação, multiplicação e conservação de galinhas de capoeira em sistemas de produção de base familiar.
A programação consistiu em visitas técnicas aos galinheiros do assentamento para conhecer os sistemas de criação de aves, em geral, para posteriormente disponibilizar recomendações técnicas apropriadas à realidade local.
A pesquisadora Cristiane Sá, chefe de transferência de tecnologia, e o pesquisador José Luiz Sá conduziram as atividades durante a oficina. Os pesquisadores contaram com o apoio das analistas Neíza Batista, Raquel Fernandes e Sonise Medeiros.
Visita a reserva
Cerca de 60 estudantes, além de professores e professoras do Centro Educacional José da Silva Peixoto, da rede municipal de Neópolis, município do Baixo São Francisco Sergipano, visitaram, na quinta (20), o Campo Experimental da Embrapa Tabuleiros Costeiros em Itaporanga d’Ajuda, no Litoral Sul de Sergipe, que a abriga a Reserva Natural do Caju.
O Centro Educacional José da Silva Peixoto é fruto de uma parceria público-privada entre o Governo de Estado de Sergipe e empresa Peixoto Gonçalves S/A.
Na trilha por dentro da Reserva do Particular do Patrimônio Natural (RPPN) do Caju – um berço de biodiversidade da Mata Atlântica com cerca de 700 hectares – as turmas viram de perto uma grande variedade de espécies vegetais e animais nativas e achados arqueológicos de tribos originárias Tupinambá, além de interagir com pesquisadores e equipes de campo, que apresentaram cada detalhe da reserva, tiraram dúvidas dos estudantes e professores.
Confira aqui a galeria e imagens completa da visita
As turmas foram acompanhadas na trilha pelos pesquisadores Fábio Torresan e Ubirantan Piovezan e os analistas Eduardo Oliveira e Cynthia de Paula.
Após a trilha, os visitantes passaram pelos bancos de conservação genética de coco e mangaba mantidos no campo experimental.
À beira do rio vaza-Barris, que banha a região da Reserva, foi momento de ver de perto e interagir com o manguezal, com o pesquisador José Luiz de Sá e o morador Salvador Narciso, nascido e criado na região, que já prestou serviços no campo da Embrapa no passado e é um profundo conhecedor das plantas, animais e toda a riqueza ecológica da área.
Sá e Salvador mostraram a importância de conhecer e preservar o manguezal, o grande berçário da vida costeira.
A turma pôde entender mais sobre o processo de queda das sementes e crescimento das diferentes plantas denominadas mangues, e viu de perto algumas espécies de crustáceos nativos, como aratus, siris, guaiamuns e gorés.
O técnico agrícola Erivaldo Moraes, membro da equipe de campos experimentais, apresentou a fossa séptica biodigestora, que reaproveita dejetos vindos dos banheiros para decompor e transformar em matéria orgânica nutritiva para as plantas cultivadas.
Em abril, outras três escolas devem visitar a Reserva e interagir com o ambiente e as equipes da Embrapa. Saulo Coelho (MTb/SE 1065)
Embrapa Tabuleiros Costeiros
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