COMO FIZEMOS

Armazenagem no Brasil

Os dados sobre armazéns agrícolas foram obtidos do SICARM - Sistema de Cadastro Nacional de Unidades Armazenadoras (2024), desenvolvido e administrado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Este sistema classifica os armazéns em duas categorias principais:

1 - ) Armazém Granel Sólidos

São unidades destinadas ao armazenamento de produtos a granel, livres de qualquer tipo de embalagem, e dotadas de sistemas de conservação dos grãos. Produtos como soja e milho, amplamente comercializados e transportados a granel, são armazenados predominantemente em unidades desta categoria.

Estes armazéns são classificados como:

• Armazém Graneleiro
• Silos
• Bateria de Silos
• Chapéu Chinês

2 - ) Armazém convencional

São unidades destinadas ao armazenamento de produtos acondicionados, como aqueles embalados, ensacados, enfardados, encaixotados ou armazenados em big bags. Produtos como café em sacas são armazenados em armazéns convencionais devido à necessidade de acondicionamento adequado para preservar a qualidade e facilitar o transporte.
Estes armazéns são classificados como:

• Armazém Convencional
• Depósito
• Estrutural

Os dados do SICARM foram processados e organizados por microrregião, consolidando o número total de unidades e suas capacidades estáticas instaladas. Esse agrupamento permite análises detalhadas da infraestrutura de armazenagem em todo o território brasileiro.

Localização e Representação dos Estabelecimentos com SIF

Os dados sobre estabelecimentos com Selo de Inspeção Federal (SIF) foram extraídos da base de dados abertos do Ministério da Agricultura e Pecuária, com data de referência de abril de 2024. Esses estabelecimentos estão registrados conforme o disposto no art. 4º da Lei nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950, regulamentada pelo Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA), instituído pelo Decreto nº 9.013, de 29 de março de 2017.

Os estabelecimentos com SIF são importantes para a segurança alimentar, garantindo que os produtos de origem animal processados nesses locais atendam aos requisitos de inspeção industrial e sanitária para consumo no mercado interno e exportação. Apenas os produtos processados em unidades com SIF possuem autorização para exportação, o que reforça sua importância estratégica para o comércio exterior de produtos agropecuários.
Para a análise, foram selecionadas apenas as categorias relacionadas aos principais produtos de exportação, descritas abaixo:

1 - ) Categoria Carne:

• Abatedouro Frigorífico - Aves
• Abatedouro Frigorífico - Bovino
• Abatedouro Frigorífico - Suínos
• Unidade de Beneficiamento de Carne e Produtos Cárneos - Produtos cárneos
• Unidade de Beneficiamento de Carne e Produtos Cárneos - Produtos gordurosos
• Unidade de Beneficiamento de Carne e Produtos Cárneos - Conserva

2 - ) Categoria Estocagem:

• Entreposto de Produtos de Origem Animal - Entreposto frigorífico
• Entreposto de Produtos de Origem Animal - Produtos Cárneos

Os dados foram organizados por microrregião, detalhando o número total de unidades e suas capacidades instaladas. Essa estrutura possibilita análises territoriais sobre a infraestrutura de processamento de produtos de origem animal, essencial para manter a competitividade no mercado internacional.

Indústrias de Processamento e Beneficiamento

As unidades de processamento de oleaginosas e de refino e envase de óleos vegetais das culturas de soja, milho e algodão foram obtidas da publicação Capacidade Instalada da Indústria Brasileira de Óleos Vegetais (2024), da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

• A partir das informações disponibilizadas pela Abiove, identificaram-se os municípios onde estão localizadas as indústrias processadoras.
• Os dados foram georreferenciados e classificados por tipo de unidade, como unidades de processamento de oleaginosas e unidades de refino e envase.
• Posteriormente, as informações foram agregadas em nível de microrregião, permitindo a análise territorial detalhada da distribuição dessas unidades processadoras.

Usinas de Produção de Cana-de-Açúcar e Etanol de Milho

• Usinas de Cana-de-Açúcar: Os dados sobre as usinas produtoras de açúcar e etanol foram extraídos do Sistema de Acompanhamento de Produção Canavieira (SAP) (2024), mantido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). Este sistema organiza as unidades fabris produtoras de açúcar e álcool, com informações sobre moagem de cana-de-açúcar, industrialização e comercialização de açúcar e etanol.
• Usinas de Etanol de Milho: As informações sobre as usinas de etanol de milho foram obtidas junto à União Nacional do Etanol de Milho (UNEM) (2024). Os dados georreferenciados discriminam as unidades em três categorias:
• Usinas em operação
• Usinas com autorização para construção
• Usinas projetadas para construção

Ambos os conjuntos de dados foram organizados e integrados em nível de microrregião, permitindo análises espaciais detalhadas sobre as capacidades de produção de açúcar e etanol.