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    Instituições de pesquisa agropecuária possuem um papel preponderante no sentido de promover ações de controle ambiental que consigam mitigar a geração de resíduos laboratoriais e de campos experimentais. As atividades de rotina originam resíduos ativos e resíduos passivos (aqueles que são estocados aguardando destinação final) e os impactos negativos causados ao meio ambiente pelas práticas de pesquisa precisam ser medidos e monitorados por meio da estruturação adequada de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA), que consiga prever mudanças no comportamento e rotinas das pessoas envolvidas diretamente e indiretamente com este processo.

    A etapa de elaboração de procedimentos, instruções técnicas e demais documentos voltados para a minimização de impactos ambientais nem sempre se configura como a de maior desafio. Ao contrário, os meios adequados para informar, sensibilizar e envolver as pessoas para seguirem tais procedimentos durante o desenvolvimento de seus trabalhos é que se transformam em diferenciais para o sucesso do sistema. Por esta razão é que na Embrapa Mandioca e Fruticultura são realizados constantes treinamentos e campanhas para reforçar o conteúdo do plano de ação ambiental com toda a força de trabalho envolvida, além do acompanhamento sistemático dos resultados, para assegurar o cumprimento dos requisitos estabelecidos.

    A responsabilidade socioambiental da Embrapa, por se tratar de uma instituição pública que tem por missão gerar lucro social, é ainda mais desafiadora, pois ela precisa gerar lucro social e priorizar o equilíbrio ambiental ao mesmo tempo. Neste sentido, foram estabelecidas as principais etapas para a implantação do SGA na Embrapa Mandioca e Fruticultura de acordo com as suas características estruturais e com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), mais especificamente a NBR ISO 14001:2004.