Desde 2013, vem sendo observado em plantios de Pinus taeda, em diferentes partes do planalto catarinense, o amarelecimento (clorose) de acículas e o declínio de árvores adultas. Além da clorose, a mortalidade tem sido também encontrada nos plantios, porém em menor intensidade, em decorrência do ataque do fungo Armillaria sp.

Poucos dados estão disponíveis sobre a incidência e severidade dessa doença, bem como sua distribuição nos plantios adultos de pínus. Portanto, se faz necessário um trabalho investigativo para discriminar quais atributos do ambiente, de forma isolada ou conjunta, estão contribuindo para o problema.

Assim, o objetivo deste projeto é identificar os principais fatores bióticos (doenças e pragas) e abióticos (solo, clima e outros) associados à clorose e morte de árvores em plantios comerciais de pínus no estado de Santa Catarina. Pretende-se, para tanto, montar uma base de dados que permita conhecer a distribuição espacial e temporal do problema e as espécies que apresentam esta doença. Ao final da avaliação, objetiva-se obter informações que permitam estabelecer medidas para mitigação e controle, por meio da intervenção com práticas silviculturais em parcelas com a presença do problema, buscando a reversão da clorose nas árvores afetadas.