A pupunha, espécie nativa da Amazônia, apresenta como vantagens em relação às outras espécies produtoras de palmito: a precocidade, podendo produzir a partir de 18 meses; o perfilhamento aumentando a produção por touceira e longevidade dos plantios; o palmito macio, muito apreciado internacionalmente; possibilidade de ser processado in natura pelo seu baixo nível de oxidação.
Os plantios comerciais de pupunha, nas diferentes regiões, são desuniformes devido à variação no crescimento das plantas, o que faz com que a colheita seja escalonada ao longo do tempo. A Embrapa possui cultivares seminais de pupunha para palmito que hoje encontram-se em processo de validação em diferentes regiões brasileiras nos estados da Bahia, São Paulo, Paraná e Santa Catarina e, também, clones oriundos do processo de embriogênese somática que serão submetidos a testes de validação em áreas do setor produtivo.
O objetivo deste projeto é promover o melhoramento e pós-melhoramento da pupunha em diferentes regiões brasileiras visando disponibilizar cultivares seminais e clonais para o agronegócio palmito de pupunha.