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Propagação clonal por perfilhos em pupunheira.

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Autoria: YOKOMIZO, G. K. I.; KALIL FILHO, A. N.

Resumo: A pupunheira (Bactris gasipaes Kunth var. gasipaes Henderson) é uma palmeira com mais de um caule, formando uma touceira. Cada caule in- dividualmente é denominado de estipe, e estes, geneticamente, têm as mesmas características do estipe principal. Cada estipe pode ser separado e propagado, formando novas touceiras (Nishikawa et al., 1998; Clement; Bovi, 1999). Após o corte dos estipes mais desenvolvidos e coleta do palmito, ocorre naturalmente a reposição da touceira pelo desenvol- vimento de novos perfilhos, mantendo a cultura perene (Bovi, 1998; Chaimsohn et al., 2002). Os Estados que se destacam na pro- dução deste palmito são: Bahia. Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo e Santa Catarina, segundo IBGE (2020), contudo, segundo Silva (2017), o estado do Pará não tem sua produção baseada na pupunha, mas sim em açaí, diferenciando-se dos demais, havendo forte espansão de cultivo de pupunheiras para a produção de palmito nos estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo (Embrapa Florestas, 2019), incluindo-se também, segundo IBF (2020), a Bahia e o Espirito Santo. Isso se deve à neces- sidade de substituir a exploração preda- tória de espécies de palmeiras nativas como Euterpe edulis Mart. e Euterpe oleracea Mart. (Carvalho; Ishida, 2002), associado a outras vantagens da pupu- nheira como precocidade, perfilhamen- to, adaptação a diversos ambientes, produtividade e qualidade de palmito (Bovi, 1997; Clement, 2000).

Ano de publicação: 2020

Tipo de publicação: Folhetos