O taro, conhecido na região Centro-Sul do Brasil como inhame, é um rizoma rico em carboidratos, sendo excelente fonte energética. Também é rico em vitaminas do complexo B e sais minerais, como cálcio, fósforo e ferro. Destaca-se pelo teor de magnésio, fósforo e potássio. É uma hortaliça de fácil digestão. Originou-se na Ásia, espalhou-se para a América através da África e vem sendo cultivado há mais de 2.400 anos na Índia e há mais de 2.000 anos no Egito. Pertence à família Arácea, assim como a taioba e o mangarito.
Foto carrossel: Felipe Barra e Milza Moreira Lana
O taro é mais conhecido como inhame na região Centro-Sul do Brasil. Sua folha é semelhante à folha da taioba mas não é comestível.
Os tipos mais comuns de taro no mercado brasileiro são o japonês e o chinês. O taro japonês apresenta rizomas grandes, variando de 100 g a 200 g, ovais, com poucos pelos na casca, enquanto os rizomas de taro chinês são menores, ovais e com ponta afilada como um pião.
Os taros devem estar firmes, sem sinais de brotação, sem áreas amolecidas ou enrugadas e sem sinais de mofo.
O taro pode substituir a batata e o cará (também conhecido por inhame no Nordeste do Brasil) na maioria das receitas, sendo uma boa opção para diversificar a dieta.
Os taros não precisam ser mantidos em geladeira, pois conservam-se em condição natural por até dez semanas, desde que mantidos em local arejado, escuro e seco. Quando colocados em geladeira doméstica, devem ficar na parte inferior, dentro de sacos de plástico. Se houver formação de gotículas de água dentro da embalagem, recomenda-se perfurá-la com um garfo.
Para congelar, lave-os bem, descasque-os e cozinhe-os até que fiquem macios. Amasse até formar um purê. Se quiser, acrescente margarina na proporção de uma colher de chá para cada 0,5 kg de taro e misture bem. Coloque o purê em vasilha de plástico tampado e leve-o ao congelador, onde pode ser mantido por até seis meses. Para descongelar, deixe-o em temperatura ambiente ou descongele diretamente durante o preparo do prato.
O taro é consumido sem a casca, após cozimento. Para evitar desperdícios, retire a casca bem fina. Se não for utilizado imediatamente, é preciso deixá-lo em uma vasilha com água para que não escureça. O cozimento pode ser feito em água ou no vapor, sempre evitando deixar o produto ao fogo por tempo excessivo, para que não ocorra perda expressiva de vitaminas.
Muito usado em sopas, é saboroso na forma de refogados, saladas, pães, bolos e sobremesas. Também pode ser industrializado na forma de farinha.
Experimente servir o taro cozido coberto com mel ou melado no café da manhã ou como sobremesa.
Além do mel, o taro pode ser temperado com açúcar mascavo, noz-moscada, cebola, cebolinha, sal, salsa, pimenta e açafrão.
Web Content Display
Fonte: LANA, M. M.; TAVARES, S. A. (Ed.). 50 Hortaliças: como comprar, conservar e consumir. 2. ed. rev. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica, 2010. 209 p. il. color.
Atualizado: Milza Moreira Lana - Embrapa Hortaliças. Nov.2022.