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11/06/19
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Convivência com a Seca
Dia de campo apresenta resultados do projeto Forrageiras para o Semiárido na Paraíba
Mais de 160 pessoas entre produtores, pesquisadores, técnicos e estudantes compareceram ao dia de campo Forrageiras para o Semiárido, na última sexta-feira (7), na Fazenda Catolé, município de Tenório, PB. O evento foi realizado pela Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (Faepa) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/PB), com apoio da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Embrapa e prefeitura de Juazeirinho, PB, com o objetivo de apresentar as plantas mais adaptadas ao Semiárido com foco na alimentação animal e na sustentabilidade da pecuária na região. O projeto Forrageiras para o Semiárido está presente em todos os estados da região Nordeste, além da região norte de Minas Gerais. Ao todo são 11 Unidades de Referência Tecnológica (URTs) em municípios com características representativas do semiárido brasileiro. Nessas Unidades estão sendo avaliados o potencial produtivo e a adaptação das plantas forrageiras às condições climáticas do semiárido para recomendação de novas opções de fonte de alimento para os rebanhos. Durante o evento também foi apresentado o aplicativo Orçamento Forrageiro, que auxilia o produtor na gestão e no manejo das forrageiras da propriedade. Nas boas-vindas aos participantes, o presidente da Faepa e vice-presidente da CNA, Mário Borba, destacou a vocação da região semiárida para a pecuária. “Esse projeto uniu forças no sentido de fortalecer a pecuária no Semiárido. Nós temos cadeias importantes de pecuária leiteira de caprinos, ovinos, temos um potencial muito grande, as grandes pecuárias do mundo estão em regiões semiáridas, por isso nós queremos transformar a pecuária não só na Paraíba, mas em todas as regiões onde estão instaladas as unidades demonstrativas de Forrageiras para o Semiárido”, afirmou. O anfitrião do evento foi o produtor Suetônio Vilar Campos, proprietário da Fazenda Catolé e um dos pioneiros nos testes de diferentes espécies de capins e raças de cabras mais adaptadas à região. “Eu trouxe a Urucloa (capim) da Austrália há mais de 50 anos, trouxe as primeiras cabras alpino americanas dos Estados Unidos, depois trouxe as cabras moxotó, do interior de Pernambuco, junto com Ariano Suassuna e Manoelito Dantas (Fazenda Carnaúba) lutamos por mais de 15 anos para trazer as cabras mucianas da Espanha...” lembrou. “Fico muito feliz de ver esse trabalho continuado pela CNA e a Embrapa, juntas nesse projeto recuperando e melhorando esse trabalho para a próximas gerações”, completou. O chefe do Departamento de Assistência Técnica e Rural do Senar Gabriel Petelinkar explicou que a URT de Tenório conta com 72 parcelas com diversas espécies, sendo seis capins perenes, seis gramíneas anuais (divididas entre milho, sorgo e milheto), quatro variedades de palma forrageira resistentes à cochonilha do carmim, e duas espécies de árvores, que são a gliricídia e a moringa. “Nessas 72 parcelas as espécies estão plantadas de forma solteira e consorciadas com as espécies lenhosas para ver o benefício que elas podem trazer nesse arranjo. Nós já estamos no segundo ano de produção, já temos indicativos de capins que se adaptam melhor a essa região. Temos capins, por exemplo, o piatã, que chega a produzir 29 toneladas por hectare aqui na nossa realidade”, adiantou. No entanto, Gabriel Petelinkar pondera que ainda não é possível recomendar o capim aos produtores porque os dois anos do experimento tiveram chuvas acima da média da região, com 611 mm em 2018 e 498 mm este ano. “Nós já temos os resultados de produção nas águas, agora vamos analisar tudo isso e esperar a seca chegar e ver o comportamento desse material com estresse hídrico e a partir daí mostrar ao produtor como elas se adaptam, quais são as realidades que ele pode enfrentar na propriedade dele, mostrar não só as variedades mais indicadas, mas o manejo correto para que o nosso produtor tenha um suporte forrageiro para os seus animais com qualidade e com produção suficiente para a quantidade de animais que ele tem na propriedade”, declarou. O supervisor de Transferência de Tecnologia da Embrapa Algodão Geraldo Di Stefano apresentou as palmas forrageiras e as espécies lenhosas que estão sendo avaliadas na região. “Essas espécies são muito importantes para o aproveitamento de água e o componente arbóreo é fundamental para equilibrar o ambiente, trazem alimento e sombra para os animais e as raízes ainda ajudam a melhorar a qualidade do solo”, afirmou. Durante o dia de campo a equipe da Embrapa também utilizou diversas metodologias para demonstrar o efeito das gramíneas na proteção do solo contra a erosão, o poder das raízes na descompactação do solo e melhor absorção da água e as diferenças de temperatura nas áreas cultivadas com árvores e nas áreas descobertas e sua influência no conforto térmico do rebanho. “Nós precisamos olhar para além das palmas e das gramíneas. Nós precisamos enxergar os ganhos que a composição de plantas diversas junto com o componente arbóreo traz para o nosso solo e para os animais”, disse. Resultados Na URT de Tenório apenas as variedades de milho ficaram abaixo dos coeficientes técnicos de referência. O sorgo ficou dentro da média e o milheto superou os coeficientes técnicos de referência, mostrando alto potencial para a região. Entre as gramíneas perenes, o capim piatã se destacou com maior produção e ótima capacidade de rebrota e o capim-buffel Áridus pela resistência, capacidade de rebrota e produção de matéria seca. Os capins Tamani e Massai apresentaram alta produção de matéria seca e rebrota rápida neste ano. Entre as cactáceas a palma orelha de elefante mexicana se destaca pela resistência a podridões, porém é vulnerável à cochonilha de escamas. A palma miúda obteve maior produção de matéria seca e um potencial maior de emissão de brotos, além de maior resistência à cochonilha de escamas. Entre as espécies arbóreas a gliricídia apresentou crescimento uniforme, ótima capacidade de adaptação à seca, boa produção de massa verde e ótima capacidade de rebrota. Em relação a pragas, no experimento a espécie sofreu apenas um ataque de pulgões. A moringa apresentou boa adaptabilidade ao ambiente da região, boa capacidade de rebrota e algumas árvores atingiram cinco metros em apenas um ano. No entanto, essas plantas se mostraram vulneráveis ao ataque de formigas e gafanhotos.
Foto: Edna Santos
Projeto tem o objetivo de desenvolver capins, palma, leguminosas adaptadas às regiões mais secas
Mais de 160 pessoas entre produtores, pesquisadores, técnicos e estudantes compareceram ao dia de campo Forrageiras para o Semiárido, na última sexta-feira (7), na Fazenda Catolé, município de Tenório, PB. O evento foi realizado pela Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (Faepa) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/PB), com apoio da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Embrapa e prefeitura de Juazeirinho, PB, com o objetivo de apresentar as plantas mais adaptadas ao Semiárido com foco na alimentação animal e na sustentabilidade da pecuária na região.
O projeto Forrageiras para o Semiárido está presente em todos os estados da região Nordeste, além da região norte de Minas Gerais. Ao todo são 11 Unidades de Referência Tecnológica (URTs) em municípios com características representativas do semiárido brasileiro. Nessas Unidades estão sendo avaliados o potencial produtivo e a adaptação das plantas forrageiras às condições climáticas do semiárido para recomendação de novas opções de fonte de alimento para os rebanhos. Durante o evento também foi apresentado o aplicativo Orçamento Forrageiro, que auxilia o produtor na gestão e no manejo das forrageiras da propriedade.
Nas boas-vindas aos participantes, o presidente da Faepa e vice-presidente da CNA, Mário Borba, destacou a vocação da região semiárida para a pecuária. “Esse projeto uniu forças no sentido de fortalecer a pecuária no Semiárido. Nós temos cadeias importantes de pecuária leiteira de caprinos, ovinos, temos um potencial muito grande, as grandes pecuárias do mundo estão em regiões semiáridas, por isso nós queremos transformar a pecuária não só na Paraíba, mas em todas as regiões onde estão instaladas as unidades demonstrativas de Forrageiras para o Semiárido”, afirmou.
O anfitrião do evento foi o produtor Suetônio Vilar Campos, proprietário da Fazenda Catolé e um dos pioneiros nos testes de diferentes espécies de capins e raças de cabras mais adaptadas à região. “Eu trouxe a Urucloa (capim) da Austrália há mais de 50 anos, trouxe as primeiras cabras alpino americanas dos Estados Unidos, depois trouxe as cabras moxotó, do interior de Pernambuco, junto com Ariano Suassuna e Manoelito Dantas (Fazenda Carnaúba) lutamos por mais de 15 anos para trazer as cabras mucianas da Espanha...” lembrou. “Fico muito feliz de ver esse trabalho continuado pela CNA e a Embrapa, juntas nesse projeto recuperando e melhorando esse trabalho para a próximas gerações”, completou.
O chefe do Departamento de Assistência Técnica e Rural do Senar Gabriel Petelinkar explicou que a URT de Tenório conta com 72 parcelas com diversas espécies, sendo seis capins perenes, seis gramíneas anuais (divididas entre milho, sorgo e milheto), quatro variedades de palma forrageira resistentes à cochonilha do carmim, e duas espécies de árvores, que são a gliricídia e a moringa. “Nessas 72 parcelas as espécies estão plantadas de forma solteira e consorciadas com as espécies lenhosas para ver o benefício que elas podem trazer nesse arranjo. Nós já estamos no segundo ano de produção, já temos indicativos de capins que se adaptam melhor a essa região. Temos capins, por exemplo, o piatã, que chega a produzir 29 toneladas por hectare aqui na nossa realidade”, adiantou.
No entanto, Gabriel Petelinkar pondera que ainda não é possível recomendar o capim aos produtores porque os dois anos do experimento tiveram chuvas acima da média da região, com 611 mm em 2018 e 498 mm este ano. “Nós já temos os resultados de produção nas águas, agora vamos analisar tudo isso e esperar a seca chegar e ver o comportamento desse material com estresse hídrico e a partir daí mostrar ao produtor como elas se adaptam, quais são as realidades que ele pode enfrentar na propriedade dele, mostrar não só as variedades mais indicadas, mas o manejo correto para que o nosso produtor tenha um suporte forrageiro para os seus animais com qualidade e com produção suficiente para a quantidade de animais que ele tem na propriedade”, declarou.
O supervisor de Transferência de Tecnologia da Embrapa Algodão Geraldo Di Stefano apresentou as palmas forrageiras e as espécies lenhosas que estão sendo avaliadas na região. “Essas espécies são muito importantes para o aproveitamento de água e o componente arbóreo é fundamental para equilibrar o ambiente, trazem alimento e sombra para os animais e as raízes ainda ajudam a melhorar a qualidade do solo”, afirmou.
Durante o dia de campo a equipe da Embrapa também utilizou diversas metodologias para demonstrar o efeito das gramíneas na proteção do solo contra a erosão, o poder das raízes na descompactação do solo e melhor absorção da água e as diferenças de temperatura nas áreas cultivadas com árvores e nas áreas descobertas e sua influência no conforto térmico do rebanho. “Nós precisamos olhar para além das palmas e das gramíneas. Nós precisamos enxergar os ganhos que a composição de plantas diversas junto com o componente arbóreo traz para o nosso solo e para os animais”, disse.
Resultados
Na URT de Tenório apenas as variedades de milho ficaram abaixo dos coeficientes técnicos de referência. O sorgo ficou dentro da média e o milheto superou os coeficientes técnicos de referência, mostrando alto potencial para a região. Entre as gramíneas perenes, o capim piatã se destacou com maior produção e ótima capacidade de rebrota e o capim-buffel Áridus pela resistência, capacidade de rebrota e produção de matéria seca. Os capins Tamani e Massai apresentaram alta produção de matéria seca e rebrota rápida neste ano.
Entre as cactáceas a palma orelha de elefante mexicana se destaca pela resistência a podridões, porém é vulnerável à cochonilha de escamas. A palma miúda obteve maior produção de matéria seca e um potencial maior de emissão de brotos, além de maior resistência à cochonilha de escamas.
Entre as espécies arbóreas a gliricídia apresentou crescimento uniforme, ótima capacidade de adaptação à seca, boa produção de massa verde e ótima capacidade de rebrota. Em relação a pragas, no experimento a espécie sofreu apenas um ataque de pulgões. A moringa apresentou boa adaptabilidade ao ambiente da região, boa capacidade de rebrota e algumas árvores atingiram cinco metros em apenas um ano. No entanto, essas plantas se mostraram vulneráveis ao ataque de formigas e gafanhotos.
O projeto Forrageiras para o Semiárido está presente em todos os estados da região Nordeste, além da região norte de Minas Gerais. Ao todo são 11 Unidades de Referência Tecnológica (URTs) em municípios com características representativas do semiárido brasileiro. Nessas Unidades estão sendo avaliados o potencial produtivo e a adaptação das plantas forrageiras às condições climáticas do semiárido para recomendação de novas opções de fonte de alimento para os rebanhos. Durante o evento também foi apresentado o aplicativo Orçamento Forrageiro, que auxilia o produtor na gestão e no manejo das forrageiras da propriedade.
Nas boas-vindas aos participantes, o presidente da Faepa e vice-presidente da CNA, Mário Borba, destacou a vocação da região semiárida para a pecuária. “Esse projeto uniu forças no sentido de fortalecer a pecuária no Semiárido. Nós temos cadeias importantes de pecuária leiteira de caprinos, ovinos, temos um potencial muito grande, as grandes pecuárias do mundo estão em regiões semiáridas, por isso nós queremos transformar a pecuária não só na Paraíba, mas em todas as regiões onde estão instaladas as unidades demonstrativas de Forrageiras para o Semiárido”, afirmou.
O anfitrião do evento foi o produtor Suetônio Vilar Campos, proprietário da Fazenda Catolé e um dos pioneiros nos testes de diferentes espécies de capins e raças de cabras mais adaptadas à região. “Eu trouxe a Urucloa (capim) da Austrália há mais de 50 anos, trouxe as primeiras cabras alpino americanas dos Estados Unidos, depois trouxe as cabras moxotó, do interior de Pernambuco, junto com Ariano Suassuna e Manoelito Dantas (Fazenda Carnaúba) lutamos por mais de 15 anos para trazer as cabras mucianas da Espanha...” lembrou. “Fico muito feliz de ver esse trabalho continuado pela CNA e a Embrapa, juntas nesse projeto recuperando e melhorando esse trabalho para a próximas gerações”, completou.
O chefe do Departamento de Assistência Técnica e Rural do Senar Gabriel Petelinkar explicou que a URT de Tenório conta com 72 parcelas com diversas espécies, sendo seis capins perenes, seis gramíneas anuais (divididas entre milho, sorgo e milheto), quatro variedades de palma forrageira resistentes à cochonilha do carmim, e duas espécies de árvores, que são a gliricídia e a moringa. “Nessas 72 parcelas as espécies estão plantadas de forma solteira e consorciadas com as espécies lenhosas para ver o benefício que elas podem trazer nesse arranjo. Nós já estamos no segundo ano de produção, já temos indicativos de capins que se adaptam melhor a essa região. Temos capins, por exemplo, o piatã, que chega a produzir 29 toneladas por hectare aqui na nossa realidade”, adiantou.
No entanto, Gabriel Petelinkar pondera que ainda não é possível recomendar o capim aos produtores porque os dois anos do experimento tiveram chuvas acima da média da região, com 611 mm em 2018 e 498 mm este ano. “Nós já temos os resultados de produção nas águas, agora vamos analisar tudo isso e esperar a seca chegar e ver o comportamento desse material com estresse hídrico e a partir daí mostrar ao produtor como elas se adaptam, quais são as realidades que ele pode enfrentar na propriedade dele, mostrar não só as variedades mais indicadas, mas o manejo correto para que o nosso produtor tenha um suporte forrageiro para os seus animais com qualidade e com produção suficiente para a quantidade de animais que ele tem na propriedade”, declarou.
O supervisor de Transferência de Tecnologia da Embrapa Algodão Geraldo Di Stefano apresentou as palmas forrageiras e as espécies lenhosas que estão sendo avaliadas na região. “Essas espécies são muito importantes para o aproveitamento de água e o componente arbóreo é fundamental para equilibrar o ambiente, trazem alimento e sombra para os animais e as raízes ainda ajudam a melhorar a qualidade do solo”, afirmou.
Durante o dia de campo a equipe da Embrapa também utilizou diversas metodologias para demonstrar o efeito das gramíneas na proteção do solo contra a erosão, o poder das raízes na descompactação do solo e melhor absorção da água e as diferenças de temperatura nas áreas cultivadas com árvores e nas áreas descobertas e sua influência no conforto térmico do rebanho. “Nós precisamos olhar para além das palmas e das gramíneas. Nós precisamos enxergar os ganhos que a composição de plantas diversas junto com o componente arbóreo traz para o nosso solo e para os animais”, disse.
Resultados
Na URT de Tenório apenas as variedades de milho ficaram abaixo dos coeficientes técnicos de referência. O sorgo ficou dentro da média e o milheto superou os coeficientes técnicos de referência, mostrando alto potencial para a região. Entre as gramíneas perenes, o capim piatã se destacou com maior produção e ótima capacidade de rebrota e o capim-buffel Áridus pela resistência, capacidade de rebrota e produção de matéria seca. Os capins Tamani e Massai apresentaram alta produção de matéria seca e rebrota rápida neste ano.
Entre as cactáceas a palma orelha de elefante mexicana se destaca pela resistência a podridões, porém é vulnerável à cochonilha de escamas. A palma miúda obteve maior produção de matéria seca e um potencial maior de emissão de brotos, além de maior resistência à cochonilha de escamas.
Entre as espécies arbóreas a gliricídia apresentou crescimento uniforme, ótima capacidade de adaptação à seca, boa produção de massa verde e ótima capacidade de rebrota. Em relação a pragas, no experimento a espécie sofreu apenas um ataque de pulgões. A moringa apresentou boa adaptabilidade ao ambiente da região, boa capacidade de rebrota e algumas árvores atingiram cinco metros em apenas um ano. No entanto, essas plantas se mostraram vulneráveis ao ataque de formigas e gafanhotos.
Edna Santos (MTB/CE 1700)
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