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Embrapa apresenta tecnologias na ExpoCruz 2021
De 20 a 24 de outubro, a Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas, BA), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, participa da ExpoCruz 2021, evento de incentivo à agricultura familiar, agronegócio e empreendedorismo de Cruz das Almas.
A equipe da instituição vai se dividir na divulgação de diversas tecnologias no estande e por meio de uma palestra e uma oficina. No dia 22, das 8h às 9h, a palestra “Breve histórico da entomologia aplicada na citricultura no estado da Bahia: controle de pragas”, vai ser ministrada pelo pesquisador Antônio Souza do Nascimento. Das 16h às 17h30, é a vez da oficina “Enxertia para citros (prática), com o assistente Getúlio de Souza Vieira. Também haverá distribuição de mudas de essências florestais doadas pela Biofábrica da Bahia.
Abacaxi BRS Imperial – Resistente à fusariose, principal doença que ataca a cultura do abacaxi, que pode levar a perdas superiores a 80% na produção de frutos, não possui espinhos nas folhas, produz frutos menores que os do tradicional Pérola, com casca espessa, polpa firme, elevado teor de açúcares e excelente sabor.
Banana BRS Princesa – A banana tipo Maçã tem alta suscetibilidade à murcha de Fusarium, doença causada pelo fungo Fusarium oxysporum f.sp. cubense, que provoca perdas de 100% da produção e ainda permanece no solo por décadas. Resistente à murcha de Fusarium, a bananeira BRS Princesa tem porte médio a alto e características de tamanho, formato e gosto muito similares aos da Maçã e ganha cada mais espaço entre produtores e consumidores.
Abacaxis ornamentais BRS Anauê e BRS Boyrá – Permitem a geração de produtos diversificados, como plantas envasadas, flor de corte (uso da haste com a infrutescência), plantas para paisagismo (jardins e parques) e folhagens de corte (composição de vasos e arranjos). Para serem usados como flores de corte, os abacaxis precisam ter hastes longas, frutos pequenos e uma relação coroa/fruto bem equilibrada.
Micropropagação ou propagação vegetativa in vitro – Viabiliza a clonagem de várias espécies, permitindo a formação de indivíduos geneticamente idênticos a partir de células, órgãos ou pequenos fragmentos de uma planta matriz. É um procedimento de importância prática e potencial na agricultura, com especial enfoque na produção em larga escala de plantas praticamente isentas de patógenos, no intercâmbio de germoplasma, bem como na pesquisa básica, principalmente de citologia e fisiologia celular.
Reniva – A Rede de multiplicação e transferência de materiais propagativos de mandioca com qualidade genética e fitossanitária se constitui na articulação de diferentes atores da cadeia produtiva da mandioca com os objetivos de produzir, em escala comercial, manivas-semente com elevado padrão genético e qualidade fitossanitária e de permitir a disponibilidade de material em períodos de escassez. Emprega processos de clonagem de cultivares registradas e de materiais crioulos, com comprovada sanidade.
Léa Cunha (DRT-BA 1633)
Embrapa Mandioca e Fruticultura
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