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Controle do carrapato-do-boi por meio de acaricidas.

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Autoria: HIGA, L. de O. S.; GARCIA, M. V.; BARROS, J. C.; BONATTE JUNIOR, P.

Resumo: O carrapato-do-boi, Rhipicephalus (Boophilus) microplus, apresenta ampla distribuição geográfica, sendo encontrado, principalmente, em região tropical e subtropical (Ali et al., 2016). Devido ao crescimento e desenvolvimento da criação dos bovinos durante o século XIX para suportar a demanda alimentícia humana, houve também um crescimento na população desses carrapatos. Os carrapatos são considerados os ectoparasitos de maior importância para a bovinocultura (Gray, 1985), participando na transmissão de agentes patogênicos, provocando irritação e/ou reações alérgicas na pele, anemia, diminuição no ganho de peso e na produção de leite (Lehman, 1993; Jonsson et al., 1998; Jonsson, 2006). A presença de altas infestações do carrapato R. (B.) microplus nos bovinos pode causar alterações no equilíbrio enzoótico e na epidemiologia dos patógenos e suas respectivas doenças. Os danos considerados diretos aos bovinos, aliados, principalmente, ao quadro conhecido como Tristeza Parasitária Bovina (TPB), impulsionaram a necessidade de controle dos carrapatos. Inicialmente se fazia uso de uma série de agentes químicos, como por exemplo: solução de nicotina, cal-enxofre, glicerina, sulfito de sódio, cresol, graxa, petróleo em óleo, diferentes concentrações de querosene, óleo de semente de algodão, misturas de querosene, óleo de semente de algodão e petróleo bruto, entre outros (Graham; HOurrigan, 1977; George et al., 2008). Segundo a literatura, o controle químico iniciou de fato com uma formulação arsenical realizada no ano de 1895, em uma fazenda localizada em Queensland - Austrália, aplicado sob a forma de banheiro de imersão (Angus, 1996). Diferentes metodologias para a aplicação dos acaricidas podem ser empregadas, sendo o banheiro de imersão (ou banheiro carrapaticida) uma delas (Figura 1).

Ano de publicação: 2019