Autoria: MORICONI, W.; QUEIROGA, J. L. de; RAMOS FILHO, L. O.; PASSOS, E. F. F.; OLIVEIRA, L. V. F. de; BUENO, E. A.

Resumo: Resumo: A redução dos custos de mão de obra nos Sistemas Agroflorestais (SAFs) é uma questão crucial para a viabilidade econômica destes sistemas de produção. O cultivo de hortaliças demanda o emprego de atividades manuais e, dentre as operações de manejo necessárias, o controle de plantas espontâneas é responsável por um considerável tempo gasto no cômputo geral do dispêndio de mão de obra utilizada. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito do uso da cobertura morta do solo no controle de espécies espontâneas e no tempo de mão de obra empregado na operação de capina manual. O experimento foi instalado em canteiros de hortaliças no interior de um SAF e a pleno sol, situados em uma área experimental da Embrapa Meio Ambiente. A cobertura de solo utilizada foi resíduos triturados de podas de árvores e grama de áreas urbanas, com 2 tratamentos (com e sem cobertura do solo). Os resultados obtidos demonstraram que os canteiros com uso de cobertura morta, tanto dentro como fora do SAF, apresentaram menor incidência de plantas espontâneas. Os canteiros sem cobertura dentro do SAF apresentaram menor número de plantas espontâneas quando comparados com os canteiros sem cobertura a pleno sol. O tempo gasto no controle de plantas espontâneas foi menor nos tratamentos com cobertura de solo. O uso de cobertura morta, além de suas múltiplas funções para a saúde e manutenção de umidade do solo, reduziu o tempo de mão de obra empregado no controle de plantas espontâneas em cultivos consorciados de hortaliças.

Ano de publicação: 2021

Tipo de publicação: Artigo em anais e proceedings

Unidade: Embrapa Meio Ambiente

Palavras-chave: Agroforestry, Agrossilvicultura, Cobertura Morta, Erva Daninha, Espécies indesejáveis, Labor force, Mão de obra, Mão-de-Obra, Sistemas agroflorestais, mulching