Nesta segunda (17), a Embrapa Mandioca e Fruticultura recebeu a visita de dois técnicos da Cooperativa Agrícola Sul Matogrossense (Copasul), de Naviraí (MS), que vieram conhecer de perto o projeto Reniva. O supervisor de mandioca da cooperativa, Cleiton Zebalho, e o gerente técnico corporativo, Anderson Guido, foram recebidos pelo chefe-geral substituto, Carlos Estevão Cardoso, o chefe-adjunto de P&D, Eduardo Chumbinho de Andrade, os coordenadores do Reniva, Helton Fleck e Herminio Rocha, e o pesquisador Saulo Oliveira. "Nós temos um contrato de parceria de transferência de tecnologia com a Embrapa e queremos agora ver de que forma o Reniva pode somar em nossa atuação junto aos produtores cooperados lá da região. O Reniva tem entre os objetivos a limpeza de doenças desses materiais e o processo de multiplicação também em viveiros, em miniestacas ou em casas de vegetação. Com isso pode vir a agregar e a gente conseguir produzir de forma mais sustentável e rentável", afirmou Zebalho. Guido acrescentou que uma das principais preocupações da Copasul — uma das instituições licenciadas para comercializar variedades de mandioca de uso industrial lançadas pela Embrapa, no caso, a BRS CS01 e a BRS 420 — é com os vírus que atacam a cultura. "Queremos aprender métodos de limpeza para retirar os vírus das nossas mudas e ganhar quantidade de produção." Na segunda mesmo à tarde, eles se deslocaram para o sul do estado. No dia seguinte (18), conheceram o Instituto Biofábrica da Bahia, em Ilhéus (BA), parceiro que atua na multiplicação das mudas do Reniva, e realizaram visitas técnicas às atividades do projeto desenvolvidas pelo Plano de Ação Territorial (PAT) da Mandiocultura no Extremo Sul da Bahia.