Embrapa Mandioca e Fruticultura
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Pesquisador é homenageado em eventos da cadeia citrícola
A programação da 49ª Expocitros e 45ª Semana da Citricultura, que acontecem de 4 a 7 de junho, no Centro de Citricultura Sylvio Moreira/Instituto Agronômico (CCSM/IAC), em Cordeirópolis(SP), tem forte presença da Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas, BA). Além de ministrar palestra, o engenheiro-agrônomo Eduardo Augusto Girardi, pesquisador e coordenador da Unidade Mista de Pesquisa e Transferência de Tecnologia (UMIPTT) Cinturão Citrícola, vai receber o Prêmio Engenheiro-Agrônomo do Ano da Citricultura 2024, concedido pelo CCSM/IAC, e o Prêmio GConci 2024 – Hall da Fama da Citricultura Brasileira, ofertado pelo Grupo de Consultores em Citros (Gconci).
Girardi vê as indicações como o resultado de um trabalho em equipe. “Todo meu trabalho é alicerçado pelas instituições Embrapa, Fundecitrus [Fundo de Defesa da Citricultura] e Fundação Coopercitrus Credicitrus, por uma equipe muito grande de colegas pesquisadores, analistas, assistentes, bolsistas e estagiários e uma enorme quantidade de parceiros. É um trabalho muito aplicado, de desenvolvimento de variedades e práticas de manejo, e com forte presença no campo, na rede experimental, e certamente essas foram as razões para a indicação do meu nome. Além disso, o progresso que vem ocorrendo sobre o conhecimento das variedades, sobre as possibilidades que essas novas variedades copa e porta-enxerto podem impactar na citricultura. O reconhecimento tem que ser de todos nós”, afirma Girardi, que trabalha sediado em Araraquara (SP).
O Hall da Fama da Citricultura Brasileir é uma homenagem anual feita pelo GConci para profissionais que se destacaram pela contribuição durante sua vida profissional ao setor citrícola. É a terceira vez, em 27 anos, que um pesquisador da Embrapa recebe o prêmio — todos da Embrapa Mandioca e Fruticultura. O primeiro, em 2021, foi o engenheiro-agrônomo Eduardo Sanches Stuchi, que trabalhou ao lado de Girardi até mês passado, quando faleceu. O segundo, em 2023, foi o pesquisador Orlando Sampaio Passos, que trabalha na Embrapa desde 1973 – antes, trabalhou no Instituto de Pesquisa e Experimentação Agropecuária do Leste (Ipeal), que deu origem à Embrapa, sempre com a citricultura.
A palestra de Girardi acontece na quarta-feira (5), às 8h30, na sessão Copas e Porta-enxertos, com o tema “Porta-enxertos nanicos e greening dos citros”.
Da Embrapa Mandioca e Fruticultura também participam dos eventos o chefe-geral Francisco Laranjeira, os pesquisadores Abelmon Gesteira, Alécio Moreira, Juliana Astúa, Mauricio Coelho e Vanderlei Santos e o analista de transferência de tecnologia Augusto Moura.
Léa Cunha (DRT-BA 1633)
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