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Ação contra Aedes aegypti promove vistoria nos laboratórios da Embrapa Pantanal
Foto: Nicoli Dichoff/ Guilherme Caetano
Embrapa Pantanal cria comissão permanente de combate ao mosquito
Possíveis depósitos de água localizados em caixas d'água, ralos ou em gavetas de freezers e geladeiras dos laboratórios da unidade foram vistoriados hoje de manhã, no dia 11 de março, para verificar a presença de larvas do mosquito Aedes aegypti – transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. A ação foi realizada pelo recém instituído "Comitê permanente para coordenar e organizar ações de combate ao Aedes aegypti nas dependências da Embrapa Pantanal", com o apoio dos funcionários terceirizados e da chefia da unidade.
De acordo com Guilherme Caetano, presidente do comitê, a iniciativa deverá estimular as ações que previnem a proliferação do mosquito, fazendo com que os cuidados para identificar e eliminar depósitos de água parada sejam rotineiros na Embrapa Pantanal. "A gente espera contar com a colaboração dos colegas porque sabemos que esse problema não se restringe à área da Embrapa. Embora o comitê seja interno, a gente quer que toda a equipe de funcionários repasse as informações necessárias para combater o mosquito a amigos, familiares, vizinhos", diz.
Uma das ações de prevenção, por exemplo, está sendo realizada pelo colega Wibert de Avellar, que confeccionou várias armadilhas para pegar o Aedes aegypti – as chamadas "mosquitoeiras", feitas com garrafas pet reaproveitadas. Neste link, hospedado no portal da Fundação Carlos Chagas Filho de amparo à pesquisa do estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), é possível saber como fabricá-las. De acordo com a chefe-geral da unidade, Emiko Resende, o envolvimento de todos é fundamental no combate ao Aedes. "Se não fizermos a nossa parte, não vamos conseguir eliminar o mosquito. Basta um foco para, de repente, transmitir a doença se esses insetos estiverem infectados".
Para o presidente do comitê, desde a primeira vistoria realizada no mês de fevereiro deste ano, já foi possível perceber melhorias nos locais que poderiam funcionar como criadouros. "Ontem à tarde, o pessoal do Centro de Controle de Vetores e Endemias (CCV) do município esteve aqui e nós fomos até parabenizados pelas condições da unidade, que estão acima da média em comparação às de outros órgãos públicos que eles têm visitado". Guilherme afirma que o importante, agora, é manter as ações de prevenção. "É importante que esse trabalho seja feito continuamente, fiscalizando barcos, carros e laboratórios. Essas ações têm que ser um hábito. A ideia é que todo mundo se envolva", diz. "Não podemos ser derrotados por um mosquito".
Nicoli Dichoff (MTb 3252/SC)
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