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Prosa Rural - Principais estratégias de controle do bicudo-do-algodão
Março/2007 - 2ª semana - Região Semiárido
Uma das principais pragas que ataca as plantações de algodão no Nordeste, o bicudo foi o responsável por abalar a cotonicultura nordestina, que já chegou a plantar mais de 2 milhões de hectares e hoje só tem em torno de 350 mil. A Embrapa desenvolve técnicas de convívio com o bicudo para evitar que danos como esse voltem a acontecer, e uma das formas mais interessantes é o controle cultural, que diminui a infestação do bicudo sem utilizar nenhum tipo de agrotóxico.
Durante o programa, o controle cultural, que faz parte do Manejo Integrado de Pragas (MIP) será explicado pela equipe da Embrapa Algodão (Campina Grande - PB). O manejo é composto por três tipos básicos de controle: biológico, cultural e químico. Como o tema do Prosa Rural é "O controle cultural do bicudo-do-algodoeiro" , os pesquisadores se concentraram em cinco pontos fundamentais: escolha da cultivar; época de plantio; catação de botões florais; destruição da soqueira e rotação de culturas.
A pesquisadora da Embrapa Algodão, Cristina Schetino, explica que a adoção destes cinco procedimentos não é essencial para o combate da praga. "No entanto, adotando todos eles, o produtor terá maiores chances de se ver livre desta praga". Aumentar o espaçamento entre as linhas da cultura e entre as plantas é outra orientação da pesquisadora para auxiliar no combate ao bicudo-do-algodoeiro. "O espaçamento mais amplo permite maior penetração de radiação solar nas folhas, o que desfavorece o ataque da praga. O calor do sol também mata as larvas abrigadas nos botões caídos no solo", explica.
Região Semiárido
Dalfran Gonçalves Vale
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