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Embrapa e iniciativa privada iniciam pesquisas inovadoras para produção de mudas de morangueiro
Projeto associado ao uso e manejo de novas tecnologias e sua aplicação na produção de mudas de morangueiro é a essência do Acordo de Cooperação Técnica celebrado em março último entre Embrapa Hortaliças e a empresa Vegetal Agronegócios Ltda, distribuidora de insumos agrícolas. O projeto envolve atividades conjuntas entre as partes, visando à obtenção de mudas de elevado desempenho agronômico, produzidas em sistema sem solo.
Com o título “Desenvolvimento de sistema de produção de mudas de morangueiro para o Centro-Oeste do Brasil”, o projeto - inserido na condição de Tipo III - prevê em seu plano de trabalho a transferência de tecnologia e conhecimento, envolvendo o processo de produção de mudas e matrizes de morango, por meio da avaliação agronômica das práticas e aplicação de indicadores para acompanhamento e aferição do alcance da tecnologia, atividades compartilhadas entre pesquisadores da Embrapa Hortaliças e técnicos da Vegetal Agronegócios Ltda. A Fundação de Apoio à Pesquisa e Desenvolvimento (Faped) será a gestora dos recursos financeiros.
Cultura do morango
Consumido como fruta, mas pertencente ao grupo das hortaliças, de acordo com sua
Definição de Projeto tipo III De inovação aberta com o setor produtivo, os projetos Tipo III são movidos por demanda definida de mercado, envolvendo aspectos como introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente produtivo e social, em parceria com outras instituições, com o objetivo de melhorar o desenvolvimento de produtos e processos, prover melhores serviços para a sociedade aumentar a eficiência e reforçar o valor agregado. |
classificação botânica, o crescente cultivo do morango tem demandado novos avanços, a partir da necessidade de mudas de elevado padrão, tendo em vista seu papel como um dos principais insumos utilizados no sistema de produção da cultura.
A grande demanda anual por mudas de morangueiro – 175 milhões de unidades, aproximadamente – não tem sido suprida pela importação de países vizinhos, como a Argentina e o Chile, com a agravante da baixa qualidade e do custo elevado.
Diante desse cenário, o pesquisador Marçal Jorge, líder do projeto - que conta com a participação de pesquisadores com expertises nas áreas de produção de mudas de hortaliças, manejo fitotécnico, fertilidade de solos e nutrição de hortaliças, melhoramento e irrigação -, explica que a concepção desse trabalho levou em consideração justamente essa realidade.
“A ideia central é testar o uso de tecnologias que possam melhorar a qualidade das mudas que chegam ao produtor e reduzir custos no processo produtivo, a partir da utilização de um sistema inovador de produção em sistema sem solo, com matrizes cultivadas em substrato comercial e irrigadas com solução nutritiva”, detalha o pesquisador.
Anelise Macedo (MTb 2.749/DF)
Embrapa Hortaliças
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