Fortalecer as redes entre agricultores, agentes de assistência técnica e extensão rural, estudantes, professores e pesquisadores foi o objetivo deste projeto, a partir da construção de ambientes de interação agroecológica. Isso foi feito por meio de novas abordagens metodológicas de compreensão dos agroecossistemas e de processos sociais, em territórios onde há a atuação da Articulação de Agroecologia do Rio de Janeiro (AARJ), da Cooperativa Cedro e do Programa Rio Rural (vinculado à Emater-Rio e à Pesagro-Rio).
A intenção foi contribuir para o fomento dos processos agroecológicos de construção participativa do conhecimento e o intercâmbio de saberes, com a mediação de uma rede de entidades que já atuam no setor. Essa dinâmica permitu a realização de estudos sobre os avanços e desafios da transição agroecológica no Estado do Rio de Janeiro, bem como a necessidade de articulação para o fortalecimento de um movimento agroecológico, a partir de experiências concretas dos agricultores familiares camponeses e das populações tradicionais.
Alguns dos municípios envolvidos no processo foram: Campos dos Goytacazes, Conceição de Macabu, Carapebus e Macaé, na Região Norte Fluminense; Itaperuna, São José de Ubá, Varre-Sai, Porciúncula e Natividade, no Noroeste do Estado; Rio das Ostras, Casimiro de Abreu, Silva Jardim e Araruama, na Baixada Litorânea; Rio de Janeiro, Magé, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Seropédica, Guapimirim e Itaboraí, na Região Metropolitana; Petrópolis, Teresópolis, Nova Friburgo e Bom Jardim, na Região Serrana; e Paraty e Angra dos Reis, na região da Baía da Ilha Grande.