Publicações Publicações

O uso dos bovinos locais brasileiros em sistemas de produção sustentáveis: raças curraleiro pé-duro e pantaneiro.

Informe múltiplos e-mails separados por vírgula.

imagem

Autoria: FIORAVANTI, M. C. S.; JULIANO, R. S.; FELIX, G. A.; SILVA, M. C. da; MOURA, M. I. de; FREITAS, T. M. S.; COSTA, M. F. O. e; NEIVA, A. C. G. R.; MONTEIRO, E. de P.

Resumo: As raças bovinas introduzidas pelos Portugueses e Espanhóis durante a colonização do Brasil caracterizam-se pela rusticidade, adaptabilidade, resistência e constituem um importante recurso genético para a bovinocultura. A partir das raças ibéricas sugiram as raças locais brasileiras, que no século XXI estão limitadas a cinco raças geneticamente distintas, distribuídas nas diferentes regiões do país: Caracu e Mocho Nacional no Sudeste, Crioulo Lageano no Sul, Curraleiro Pé-Duro no Norte, Nordeste e Centro-Oeste e Bovino Pantaneiro no Centro-Oeste. A manutenção de tais raças, além de garantir a conservação de patrimônio genético valioso, pode atender demandas de mercados especializados. No Brasil, entre as limitações para a conservação da diversidade adaptativa das raças locais, destacam-se o preconceito e sua relativa baixa produtividade com relação às raças comerciais em situações favoráveis às espécies exóticas. Experiências relacionadas à indicação de origem geográfica, observadas na Europa são usadas como exemplo de políticas para o aumento da competitividade de produtos originados de raças locais, explorando a sua diferenciação e qualificação na sua produção.

Ano de publicação: 2021

Unidade: Embrapa Pantanal