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Programa de prevenção e controle da anemia infecciosa eqüina no Pantanal Sul-Mato-Grossense.
Autoria: SILVA, R. A. M. S.; BARROS, A. T. M.; COSTA NETO, A. A.; LOPES, N.; CORTADA, V. M. C.; MATSUURA, T. M. de S. M.; FELDENS, O.; MORI, A. E.; MADUREIRA, J.; SANTOS, S. A. A. de P.; BANDINI, O.
Resumo: A Anemia Infecciosa Eqüina (AIE), conhecida mundialmente como febre-do-pântano, é causada por um retrovírus pertencente à subfamília dos lentivírus, que infecta membros da família Equidae. Os estudos iniciais dessa doença foram realizados na França, no século XIX, e, atualmente, apresenta distribuição mundial. A AIE é uma infecção persistente, resultando em episódios periódicos de febre, anemia, hemorragias, redução no número de glóbulos brancos e plaquetas com supressão transitória da resposta imunológica. Sinais clínicos como perda de peso, depressão , desorientação, andar em círculos e febre tem sido observados. Muitos animais não apresentam qualquer sinal clínico (portadores assintomáticos) associado à AIE. O aproveitamento de potros negativos, oriundos de éguas positivas para AIE, é possível, visto que os potros raramente apresentam-se infectados ao nascimento. O desmame dos potros deve ser realizado aos seis meses de idade. Antes dessa idade, a maioria dos potros apresenta resultados positivos ao exame de AIE (IDGA), provavelmente por causa dos anticorpos presentes no colostro, os quais permanecem circulantes no sangue. O desmame não deve ser realizado mais tarde, uma vez qua a atratividade dos potros com relação aos vetores tende a aumentar com a idade, juntamente com o risco de transmissão (Silva et al., 2001).
Ano de publicação: 2004
Tipo de publicação: Folhetos
Unidade: Embrapa Pantanal
Palavras-chave: Anemia infecciosa eqüina, Anemia infectious eqüine, Control, Controle, População, Prevention, Prevenção, Program, Programa