Agricultura regenerativa, crédito de carbono, bioeconomia florestal para a mitigação e adaptação às mudanças climáticas, pecuária sustentável e os sistemas integrados de produção, inclusão socioprodutiva e digital de de agricultores familiares, povos indígenas e extrativistas, agregação de valor aos produtos da Amazônia foram temas levados pela diretora de Inovação, Negócios e Transferência de Tecnologia (DINT) da Embrapa, Ana Euler, para a COP29, no Azerbaijão, de 11 a 22 de novembro. Conheça o posicionamento da Embrapa na COP 29 acessando a matéria: Respeito aos riscos climáticos em sistemas agroalimentares sintetiza a posição da Embrapa na COP29 A Jornada pelo Clima, projeto que a Embrapa levará para a COP30, em Belém, em 2025, também ocupou espaço na agenda. “Apresentamos o projeto para parceiros importantes como a FAO, o CGIAR, Fundação Bill e Mellinda Gates e para o Governo do Estado do Pará. Também dialogamos com empresas do setor privado buscando parceria e patrocínio para o projeto”, afirmou a diretora (veja box sobre as negociações Embrapa e governo do Estado do Pará). Saiba mais em: Embrapa avança nos preparativos para a COP30 Embrapa apresenta o projeto Jornada pelo Clima para a FAO e articula apoio para os eventos que antecedem a COP30 Agricultura regenerativa Definida como um conjunto de práticas agrícolas voltadas para a recuperação e o aprimoramento da saúde do solo, da biodiversidade e dos ecossistemas junto com o aumento da produtividade, a agricultura regenerativa tem como objetivo regenerar os recursos naturais utilizados pela agricultura, tornando o sistema agrícola mais resiliente e sustentável em longo prazo. Ao levar para a COP29 o posicionamento de promoção da agricultura regenerativa, a diretora Ana Euler apresentou um conjunto de pesquisas e soluções tecnológicas que o país, através da Embrapa, vem disponibilizando para os agricultores, entre eles, os bioinsumos, os sistemas ILPF, a fixação biológica do nitrogênio (FBN), o plantio direto (PD), os sistemas agroflorestais (SAF), o programa de recuperação de pastagens degradadas e a agricultura de baixo carbono (ABC), com diversos projetos liderados pela empresa junto com parceiros (veja quadro abaixo). O Brasil é um dos países que mais utiliza bioinsumos no mundo, entre bioestimulantes, biofertilizantes e biocontroles. Dados da Mckinsey, em estudo realizado em 2023, apontaram que do total de propriedades rurais no país, 77% são da agricultura familiar, 55% utilizam algum tipo de controle biológico em suas propriedades, 29% adotaram os sistemas integrados de produção e 83% o sistema de plantio direto. As informações ganharam destaque no painel Sustentabilidade na Agricultura, com a participação da CropLife, Syngenta e Marfrig (foto ao lado). Confira aqui a pesquisa completa da Mckinsey Desde as soluções como o FBN, criado na década de 1990, que revolucionou a agricultura tropical e colocou a produção de soja brasileira em outro patamar, com redução dos custos de produção em torno de 9 bilhões de dólares ano até o crescimento recente da adoção de bioinsumos pelo agronegócio, foram temas de debates dos diversos painéis. A nova revolução verde traz a agricultura de base biológica como sua principal realização, capaz de permitir a substituição de fertilizantes baseados em petróleo para aqueles que têm como base os recursos da natureza e a prospecção de microorganimos. “Temos mais de seis unidades da Embrapa na fronteira desse conhecimento, um grande banco com mais de 30 mil acessos de microorganismos no Brasil que são a base para o desenvolvimento de bioinsumos. Em parceria com o setor privado, já colocamos vários produtos no mercado”, afirma Ana Euler. Outro destaque é o trabalho que a Embrapa vem realizando com o ILPF: “o ILPF mudou o paradigma da produção. Comprovamos que, no mundo tropical é possível produzir alimentos e biocombustíveis em safras diferentes, esse é o nosso diferencial em relação aos países de clima temperado, pois temos três safras por ano”, disse a diretora. Brasil: país líder no agronegócio “A COP29 nos trouxe muitos desafios que não são fáceis de superar, mas estamos bem animados com a liderança do Brasil na agricultura e o reconhecimento do nosso papel. Ficou claro no Azerbaijão como o país é líder em soluções para a agricultura e sistemas alimentares”, afirmou Ana Euler. Ela destacou que durante o evento, foi possível observar o grande interesse da comunidade internacional pelo Brasil e pela Amazônia. “Teremos de alimentar cerca de 10 bilhões de pessoas em 2050 e o planejamento começa agora. Quem vai produzir esse alimento para o mundo é o sul global e o Brasil é um grande líder. A Embrapa tem 51 anos de experiência em pesquisa em agricultura tropical, capacidade de apresentar cenários e isso desperta grande interesse do mundo”, complementa. A Embrapa terá uma programação intensa que antecederá a COP30. A partir de março de 2025, estão programados sete eventos de alto nível com painelistas nacionais e internacionais, em diferentes regiões do país. “Ao longo desses anos realizamos parcerias históricas com mais de 8 mil organizações do setor produtivo brasileiro e mais de 200 organizações internacionais. Entregamos soluções e promovemos o desenvolvimento. A Embrapa fez parte da revolução da ciência tropical e hoje somos uma grande vitrine de soluções tecnológicas para mundo, especialmente para os países da América Latina e África”, disse. No entanto, ela ressaltou a necessidade de um novo modelo de financiamento para a pesquisa agropecuária. “Da mesma forma que o principal assunto da COP29 é o modelo financeiro para a transição climática, o artigo 16 da carta do G20 aponta a agricultura como a base para o desenvolvimento sustentável e a erradicação da fome e desigualdade, sendo importante que países produtores de alimentos como o Brasil tenham os recursos necessários para fazer pesquisa e inovação que tragam transformação na vida das pessoas, gerando empregos e soluções”, afirmou. Na foto acima, a diretora participa de painel em espaço dedicado ao Hub Amazônia e debate com o público presente o potencila da bioeconoia na Amazônia, o papel da agricultura regenativa e as soluções tecnológicas da Embrapa. Na sequência, a diretora também participa de entrevistas para a imprensa. Confira a entrevista da diretora a programas de TV na COP29 Tecnologias para uma agricultura mais regenerativa Sistema ILPF integra o conjunto de tecnologias da agricultura regenerativa ILPF: Potencial para duplicar a produção de grãos e madeira e triplicar a produção pecuária nos próximos 20 anos FBN: Economia anual de US$ 19,2 bilhões, adotada na maior parte da área de produção de soja no Brasil (aprox. 35 milhões de hectares) Plantio direto: economiza US$ 200 milhões por ano, sendo que quase 100 milhões de toneladas de solo não sofrem erosão anualmente SAFs: A Embrapa já conduz projetos na área de Sistemas Agroflorestais há mais de 30 anos com suas diferentes unidades, tendo projetos transformadores nas regiões norte do país, com destaque para os trabalhos na região nordeste do Pará (Tomé Açu) e Acre BioAs (Bioanálise de Solo) -consiste na agregação de dois indicadores relacionados ao funcionamento biológico do solo (enzimas arilsulfatase e β-glicosidase) às análises de rotina, preencheu a lacuna deixada pela ausência do componente biológico nas análises de solo AgLibs - A tecnologia permite medir, reportar, verificar o carbono no solo na agricultura BIoinsumos: só na safra 23/24 cresceu 15% em relação ao ano anterior. Os produtos biológicos agrícolas comercializaram R$ 5 bilhões em toda cadeia produtiva de 2023 Agricultura de Baixo Carbono: a Embrapa tem liderado trabalhos na temática de baixo carbono na agropecuária em diversas cadeias produtivas junto com empresas do setor. Exemplos são as parcerias com Bayer para o Projeto Pro Carbon, além de outros trabalhos seja na cadeia da pecuária, soja, café, suínos, entre outras. Recuperação de áreas degradadas e restauração florestal: programa de restauração de pastagens que pretende recuperar mais de 30 milhões de hectares com base em práticas como ILPF e SAF, entre outras. Reúne diversos parceiros como Embrapa, Mapa, BNDES e outros. Fonte: Diretoria de Inovação, Negócios e Transferência de Tecnologia da Embrapa (DINT) Pará e Embrapa avançam para criação de áreas demonstrativas de agricultura sustentável O governador Helder Barbalho, a presidente Silvia Massruhá e a diretora Ana Euler debateram ações para desenvolver unidades demonstrativas e vitrines tecnológicas de agricultura sustentável, em Belém, na COP30. O encontro foi realizado durante a COP 29. A Embrapa pretende apresentar vitrines tecnológicas e ativos digitais desenvolvidos com parceiros da Amazônia e demais biomas. O objetivo é abrir a área da Embrapa Amazônia Oriental, em Belém, para visitação durante a COP30 em um AgriBR zone. “Em uma parceria entre a Embrapa e o governo do Estado, a nossa ideia é fazer isso para que durante o ano que vêm as pessoas possam ir a Belém e conhecer um pouco mais sobre soluções sustentáveis e de como é possível, ao mesmo tempo, produzir alimentos sem agredir o meio ambiente e sem emitir gás de efeito estufa”, disse o governador. A reunião técnica de trabalho foi realizada no Pavilhão do Consórcio da Amazônia Legal e também contou com a participação da assessora da presidência da Embrapa, Sibelle Andrade, além do secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará, Raul Protázio; do secretário adjunto da Semas, Rodolpho Zahluth Bastos, e do presidente do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), Nilson Pinto. Agenda da Embrapa com foco em restauração ambiental, bioinsumos e inclusão socioprodutiva Primeiro encontro da delegação nacional presente na COP29 com o vice-presidente Geraldo Alckmin e ministros do MDA, Paulo Teixeira, do Meio Ambiente, Marina Silva e dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara. Entre os temas da pauta, a importância da participação social, os programas, políticas e estratégias nacionais como Fundo Amazônia, Fundo Clima e o programa Nova Indústria Brasil (13/11) Sisteminha Comunidades: Povos e Comunidades Tradicionais foi apresentada pelo pesquisador, Luiz Carlos Guilherme, da Embrapa Cocais. Entre os destaques da apresentação, a diretora da Embrapa abordou o histórico de trabalho com povos indigenas desde o projeto Kraô até as atuais parcerias com a Funai que têm como foco segurança e soberania alimentar. Exemplos de atuação em plataformas colaborativas regionais também foram apresentados. Atualmente estão em desenvolvimento trabalhos envolvendo tecnologias sociais como o próprio Sisteminha, Quintais Agroflorestais, Fossas Sépticas, Gestão Territorial em Mato Grosso do Sul e Rondônia (14/11). Agricultura frente à emergência climática, com Mafrig/BRF, Global Rountable for Sustainabel Beef e Programa Amigos da Terra – Amazônia Brasileira (16/11). Painel sobre sistemas alimentares e ação climática promovido pelos países baixos e FAO (18/11) Hub da Amazônia Legal, Ana Euler apresentou o trabalho da pesquisa, no contexto das estratégias voltadas à medir carbono do solo e na adoção de uma agricultura climaticamente inteligente em regiões tropicais, com especial destaque para as ações e tecnologias de baixo carbono da Embrapa. O painel discutiu o contexto das emissões, a partir dos eixos relacionados às práticas agrícolas regenerativas, à saúde do solo, à base científica para agricultura tropical e ao papel dos créditos de carbono florestais (19/11) Também no dia 19, Euler participou do painel sobre Economia Circular no Agronegócio: Prática e Estratégias para a Sustentabilidade e Resiliência, com IICA e Bayer. Painel FAO - Sustainable forest-based bioeconomy for climate change mitigation and adaptation (foto ao lado) Painel TradeHouse - From Baku to Belém leveraging finance to promote bioeconomies for climate action. What bioeconomy means, including socio-bioeconomy dimension, and its connection with biodiversity and climate.
Photo: Sou GOV
Embrapa apresenta o Sisteminha Comunidades na COP29
Agricultura regenerativa, crédito de carbono, bioeconomia florestal para a mitigação e adaptação às mudanças climáticas, pecuária sustentável e os sistemas integrados de produção, inclusão socioprodutiva e digital de de agricultores familiares, povos indígenas e extrativistas, agregação de valor aos produtos da Amazônia foram temas levados pela diretora de Inovação, Negócios e Transferência de Tecnologia (DINT) da Embrapa, Ana Euler, para a COP29, no Azerbaijão, de 11 a 22 de novembro.
A Jornada pelo Clima, projeto que a Embrapa levará para a COP30, em Belém, em 2025, também ocupou espaço na agenda. “Apresentamos o projeto para parceiros importantes como a FAO, o CGIAR, Fundação Bill e Mellinda Gates e para o Governo do Estado do Pará. Também dialogamos com empresas do setor privado buscando parceria e patrocínio para o projeto”, afirmou a diretora (veja box sobre as negociações Embrapa e governo do Estado do Pará).
Saiba mais em: Embrapa avança nos preparativos para a COP30
Embrapa apresenta o projeto Jornada pelo Clima para a FAO e articula apoio para os eventos que antecedem a COP30
Agricultura regenerativa
Definida como um conjunto de práticas agrícolas voltadas para a recuperação e o aprimoramento da saúde do solo, da biodiversidade e dos ecossistemas junto com o aumento da produtividade, a agricultura regenerativa tem como objetivo regenerar os recursos naturais utilizados pela agricultura, tornando o sistema agrícola mais resiliente e sustentável em longo prazo.
Ao levar para a COP29 o posicionamento de promoção da agricultura regenerativa, a diretora Ana Euler apresentou um conjunto de pesquisas e soluções tecnológicas que o país, através da Embrapa, vem disponibilizando para os agricultores, entre eles, os bioinsumos, os sistemas ILPF, a fixação biológica do nitrogênio (FBN), o plantio direto (PD), os sistemas agroflorestais (SAF), o programa de recuperação de pastagens degradadas e a agricultura de baixo carbono (ABC), com diversos projetos liderados pela empresa junto com parceiros (veja quadro abaixo).
O Brasil é um dos países que mais utiliza bioinsumos no mundo, entre bioestimulantes, biofertilizantes e biocontroles. Dados da Mckinsey, em estudo realizado em 2023, apontaram que do total de propriedades rurais no país, 77% são da agricultura familiar, 55% utilizam algum tipo de controle biológico em suas propriedades, 29% adotaram os sistemas integrados de produção e 83% o sistema de plantio direto. As informações ganharam destaque no painel Sustentabilidade na Agricultura, com a participação da CropLife, Syngenta e Marfrig (foto ao lado).
Confira aqui a pesquisa completa da Mckinsey
Desde as soluções como o FBN, criado na década de 1990, que revolucionou a agricultura tropical e colocou a produção de soja brasileira em outro patamar, com redução dos custos de produção em torno de 9 bilhões de dólares ano até o crescimento recente da adoção de bioinsumos pelo agronegócio, foram temas de debates dos diversos painéis.
A nova revolução verde traz a agricultura de base biológica como sua principal realização, capaz de permitir a substituição de fertilizantes baseados em petróleo para aqueles que têm como base os recursos da natureza e a prospecção de microorganimos.
“Temos mais de seis unidades da Embrapa na fronteira desse conhecimento, um grande banco com mais de 30 mil acessos de microorganismos no Brasil que são a base para o desenvolvimento de bioinsumos. Em parceria com o setor privado, já colocamos vários produtos no mercado”, afirma Ana Euler.
Outro destaque é o trabalho que a Embrapa vem realizando com o ILPF: “o ILPF mudou o paradigma da produção. Comprovamos que, no mundo tropical é possível produzir alimentos e biocombustíveis em safras diferentes, esse é o nosso diferencial em relação aos países de clima temperado, pois temos três safras por ano”, disse a diretora.
Brasil: país líder no agronegócio
“A COP29 nos trouxe muitos desafios que não são fáceis de superar, mas estamos bem animados com a liderança do Brasil na agricultura e o reconhecimento do nosso papel. Ficou claro no Azerbaijão como o país é líder em soluções para a agricultura e sistemas alimentares”, afirmou Ana Euler. Ela destacou que durante o evento, foi possível observar o grande interesse da comunidade internacional pelo Brasil e pela Amazônia.
“Teremos de alimentar cerca de 10 bilhões de pessoas em 2050 e o planejamento começa agora. Quem vai produzir esse alimento para o mundo é o sul global e o Brasil é um grande líder. A Embrapa tem 51 anos de experiência em pesquisa em agricultura tropical, capacidade de apresentar cenários e isso desperta grande interesse do mundo”, complementa.
A Embrapa terá uma programação intensa que antecederá a COP30. A partir de março de 2025, estão programados sete eventos de alto nível com painelistas nacionais e internacionais, em diferentes regiões do país.
“Ao longo desses anos realizamos parcerias históricas com mais de 8 mil organizações do setor produtivo brasileiro e mais de 200 organizações internacionais. Entregamos soluções e promovemos o desenvolvimento. A Embrapa fez parte da revolução da ciência tropical e hoje somos uma grande vitrine de soluções tecnológicas para mundo, especialmente para os países da América Latina e África”, disse.
No entanto, ela ressaltou a necessidade de um novo modelo de financiamento para a pesquisa agropecuária. “Da mesma forma que o principal assunto da COP29 é o modelo financeiro para a transição climática, o artigo 16 da carta do G20 aponta a agricultura como a base para o desenvolvimento sustentável e a erradicação da fome e desigualdade, sendo importante que países produtores de alimentos como o Brasil tenham os recursos necessários para fazer pesquisa e inovação que tragam transformação na vida das pessoas, gerando empregos e soluções”, afirmou.
Na foto acima, a diretora participa de painel em espaço dedicado ao Hub Amazônia e debate com o público presente o potencila da bioeconoia na Amazônia, o papel da agricultura regenativa e as soluções tecnológicas da Embrapa. Na sequência, a diretora também participa de entrevistas para a imprensa.
Confira a entrevista da diretora a programas de TV na COP29
Tecnologias para uma agricultura mais regenerativa Sistema ILPF integra o conjunto de tecnologias da agricultura regenerativa ILPF: Potencial para duplicar a produção de grãos e madeira e triplicar a produção pecuária nos próximos 20 anos FBN: Economia anual de US$ 19,2 bilhões, adotada na maior parte da área de produção de soja no Brasil (aprox. 35 milhões de hectares) Plantio direto: economiza US$ 200 milhões por ano, sendo que quase 100 milhões de toneladas de solo não sofrem erosão anualmente SAFs: A Embrapa já conduz projetos na área de Sistemas Agroflorestais há mais de 30 anos com suas diferentes unidades, tendo projetos transformadores nas regiões norte do país, com destaque para os trabalhos na região nordeste do Pará (Tomé Açu) e Acre BioAs (Bioanálise de Solo) -consiste na agregação de dois indicadores relacionados ao funcionamento biológico do solo (enzimas arilsulfatase e β-glicosidase) às análises de rotina, preencheu a lacuna deixada pela ausência do componente biológico nas análises de solo AgLibs - A tecnologia permite medir, reportar, verificar o carbono no solo na agricultura BIoinsumos: só na safra 23/24 cresceu 15% em relação ao ano anterior. Os produtos biológicos agrícolas comercializaram R$ 5 bilhões em toda cadeia produtiva de 2023 Agricultura de Baixo Carbono: a Embrapa tem liderado trabalhos na temática de baixo carbono na agropecuária em diversas cadeias produtivas junto com empresas do setor. Exemplos são as parcerias com Bayer para o Projeto Pro Carbon, além de outros trabalhos seja na cadeia da pecuária, soja, café, suínos, entre outras. Recuperação de áreas degradadas e restauração florestal: programa de restauração de pastagens que pretende recuperar mais de 30 milhões de hectares com base em práticas como ILPF e SAF, entre outras. Reúne diversos parceiros como Embrapa, Mapa, BNDES e outros. Fonte: Diretoria de Inovação, Negócios e Transferência de Tecnologia da Embrapa (DINT) |
Pará e Embrapa avançam para criação de áreas demonstrativas de agricultura sustentável O governador Helder Barbalho, a presidente Silvia Massruhá e a diretora Ana Euler debateram ações para desenvolver unidades demonstrativas e vitrines tecnológicas de agricultura sustentável, em Belém, na COP30. O encontro foi realizado durante a COP 29. A Embrapa pretende apresentar vitrines tecnológicas e ativos digitais desenvolvidos com parceiros da Amazônia e demais biomas. O objetivo é abrir a área da Embrapa Amazônia Oriental, em Belém, para visitação durante a COP30 em um AgriBR zone. “Em uma parceria entre a Embrapa e o governo do Estado, a nossa ideia é fazer isso para que durante o ano que vêm as pessoas possam ir a Belém e conhecer um pouco mais sobre soluções sustentáveis e de como é possível, ao mesmo tempo, produzir alimentos sem agredir o meio ambiente e sem emitir gás de efeito estufa”, disse o governador. A reunião técnica de trabalho foi realizada no Pavilhão do Consórcio da Amazônia Legal e também contou com a participação da assessora da presidência da Embrapa, Sibelle Andrade, além do secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará, Raul Protázio; do secretário adjunto da Semas, Rodolpho Zahluth Bastos, e do presidente do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), Nilson Pinto. |
Agenda da Embrapa com foco em restauração ambiental, bioinsumos e inclusão socioprodutiva -
- Primeiro encontro da delegação nacional presente na COP29 com o vice-presidente Geraldo Alckmin e ministros do MDA, Paulo Teixeira, do Meio Ambiente, Marina Silva e dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara. Entre os temas da pauta, a importância da participação social, os programas, políticas e estratégias nacionais como Fundo Amazônia, Fundo Clima e o programa Nova Indústria Brasil (13/11)
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- Sisteminha Comunidades: Povos e Comunidades Tradicionais foi apresentada pelo pesquisador, Luiz Carlos Guilherme, da Embrapa Cocais. Entre os destaques da apresentação, a diretora da Embrapa abordou o histórico de trabalho com povos indigenas desde o projeto Kraô até as atuais parcerias com a Funai que têm como foco segurança e soberania alimentar. Exemplos de atuação em plataformas colaborativas regionais também foram apresentados. Atualmente estão em desenvolvimento trabalhos envolvendo tecnologias sociais como o próprio Sisteminha, Quintais Agroflorestais, Fossas Sépticas, Gestão Territorial em Mato Grosso do Sul e Rondônia (14/11).
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- Agricultura frente à emergência climática, com Mafrig/BRF, Global Rountable for Sustainabel Beef e Programa Amigos da Terra – Amazônia Brasileira (16/11).
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- Painel sobre sistemas alimentares e ação climática promovido pelos países baixos e FAO (18/11)
Hub da Amazônia Legal, Ana Euler apresentou o trabalho da pesquisa, no contexto das estratégias voltadas à medir carbono do solo e na adoção de uma agricultura climaticamente inteligente em regiões tropicais, com especial destaque para as ações e tecnologias de baixo carbono da Embrapa. O painel discutiu o contexto das emissões, a partir dos eixos relacionados às práticas agrícolas regenerativas, à saúde do solo, à base científica para agricultura tropical e ao papel dos créditos de carbono florestais (19/11) Também no dia 19, Euler participou do painel sobre Economia Circular no Agronegócio: Prática e Estratégias para a Sustentabilidade e Resiliência, com IICA e Bayer. Painel FAO - Sustainable forest-based bioeconomy for climate change mitigation and adaptation (foto ao lado) Painel TradeHouse - From Baku to Belém leveraging finance to promote bioeconomies for climate action. What bioeconomy means, including socio-bioeconomy dimension, and its connection with biodiversity and climate. |
Maria Clara Guaraldo (MTb 5027/MG)
Assessoria de Comunicação (Ascom)
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