A presidente Silvia Massruhá, os membros da Diretoria-Executiva da Empresa e suas principais lideranças científicas lamentam o falecimento, na última quinta-feira, 28, aos 90 anos, do cientista Lourival Carmo Monaco, a quem consideram uma das mais importantes lideranças do desenvolvimento científico nacional.

Para a Embrapa, Lourival Monaco ofereceu importantes contribuições científicas como presidente da Fundecitrus (Fundo de Defesa da Citricultura), que liderou nos últimos 16 anos. 

Graduado como engenheiro agrônomo pela Esalq/SP, fez doutorado na Universidade da Califórnia e iniciou sua carreira como pesquisador do Instituto Agronômico de Campinas (IAC) na área de melhoramento genético de café, posteriormente sendo diretor-geral do Instituto Agronômico.

A Embrapa sempre encontrou na atuação de Lourival Monaco um grande parceiro na sua estruturação institucional e na construção do desenvolvimento científico da agricultura brasileira, como presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), conselheiro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Sebrae, secretário de Tecnologia Industrial do então Ministério da Ciência e Tecnologia e secretário da Comissão Nacional de Energia. 

Francisco Laranjeira, chefe- geral da Embrapa Mandioca e Fruticultura, manifestando o pesar de sua equipe de cientistas, lembrou que Lourival Monaco foi o principal incentivador da instalação de uma unidade mista de pesquisa e transferência de tecnologia, em parceria entre Embrapa e pesquisadores estaduais e privados, no cinturão agrícola de São Paulo.

“Uma grande perda para a citricultura, para a pesquisa brasileira e, em particular, para a Embrapa Mandioca e Fruticultura, da qual ele era conselheiro”, lamenta Francisco Laranjeira.