A genética Booroola, inicialmente identificada na raça Merina Australiana, foi introduzida nas raças ovinas Corriedale e Texel na região Sul do Brasil, oferecendo uma nova opção para o ovinocultor comercial. Isso permite elevar a prolificidade e, ainda, manter outras características desejáveis das raças do rebanho.

A tecnologia contribui para resolver o problema da baixa produtividade de cordeiros em sistemas de ovinocultura de corte. O uso de ovelhas Booroola em rebanhos comerciais incrementa o número de cordeiros desmamados por ovelha acasalada numa mesma área pastoril. Isso é possível a partir do aumento de partos duplos e triplos por ovelha, característica que a genética proporciona aos animais. Assim, por exemplo, onde são criadas 100 ovelhas e desmamados 70 cordeiros, podem ser criadas apenas 70 ovelhas e desmamados 100 cordeiros. Benefícios e diferenciais: - Introdução no rebanho por meio de reprodutores portadores dos genes Booroola; - Aumento da ocorrência de partos duplos e triplos; - Aumento da eficiência produtiva, pois um mesmo número de ovelhas produz maior número de cordeiros; - Melhoria na taxa de desmame de cordeiros pelo "efeito Booroola" (cuidados simples que reduzem as perdas de animais recém-nascidos); - Mais quilos de cordeiro desmamados; - Contribui para a melhoria do resultando econômico da ovinocultura. Aplicação: - Para uso por produtores rurais que desenvolvem ovinocultura de corte. Parceiros Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (ARCO)