Atuação e relacionamento

Partes interessadas e ecossistemas de inovação Partes interessadas e ecossistemas de inovação

A Embrapa trabalha com vários atores dos setores público, privado, instituições de pesquisa nacionais e internacionais e sociedade civil organizada. Ao mesmo tempo, esses atores influenciam ou são influenciados pela Embrapa no processo de geração de conhecimento científico e tecnológico para os vários públicos beneficiários da pesquisa agrícola. A efetividade do uso das soluções tecnológicas geradas depende essencialmente das parcerias com os demais atores do sistema de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação Agropecuária.

Beneficiários

As soluções disponibilizadas pela Embrapa atendem às demandas tecnológicas dos vários públicos do setor agropecuário, florestal, aquícola e agroindustrial, para que possam realizar as suas atividades produtivas. O conhecimento gerado também contribui para políticas públicas nacionais e globais relacionadas a esses setores. Indiretamente, essas soluções beneficiam toda a sociedade brasileira e global. Entre esses vários públicos, temos:

Cadeias produtivas: Inclui pequenos, médios e grandes produtores rurais, extrativistas; cooperativas, associações e federações de agricultura, pecuária, setor florestal, aquícola; empresas de insumos, de processamento/beneficiamento/ transformação.

Consumidores em geral: Inclui os consumidores brasileiros e globais de produtos agropecuários (utilizados diretamente ou transformados pelas diferentes cadeias), seja na população rural ou na urbana.

Entes públicos: Inclui instituições e órgãos públicos em todos os níveis governamentais, no executivo, legislativo e judiciário.

Ecossistemas de inovação e parcerias

Os fluxos de conhecimento para a inovação da agricultura provêm de diversos agentes: institutos públicos de pesquisa, universidades, centros privados de pesquisa e inovação, empresas globais e locais do agronegócio, startups agrícolas, associações e cooperativas de produtores, órgãos que prestam assistência técnica, entre outros que podem contribuir para que a Embrapa cumpra sua missão.

Os sistemas de PD&I podem ser entendidos como ecossistemas de inovação, justamente porque dependem da interação bem-sucedida de diferentes agentes com setores produtivos e organizações que fomentam a inovação, compartilham conhecimentos e recursos e regulam as decisões. Pode-se dizer que há três grandes tipos de ecossistemas de inovação que se desenvolveram no País:

Globais: Envolvem fluxos predominantemente globais e internacionalizados de conhecimento, normalmente (mas não exclusivamente) voltados às principais commodities agrícolas.

Nacionais e regionais: Envolvem fluxos de conhecimento voltados a produtos, processos e serviços consolidados da pauta agropecuária (não apenas commodities) e de ampla importância social e econômica para o Brasil.

Emergentes: Envolvem fluxos predominantemente locais voltados ao desenvolvimento de novos produtos, serviços e modelos de negócios, com amplo potencial de desenvolvimento regional e nacional, podendo, também, se internacionalizar.

Nesse contexto, a inovação agrícola é alimentada tanto por fluxos de conhecimentos globais, fortemente internacionalizados, que exigem adaptações e complementos locais, quanto por fluxos nacionais, regionais e emergentes, com foco em realidades produtivas de natureza local e com especificidades territoriais.

Assim, a Embrapa deverá interagir, de forma complementar e sinérgica, com os demais atores dos ecossistemas de inovação agrícola. O papel diferenciado de cada ator do ecossistema de inovação traz a necessidade de a Empresa continuamente ampliar e melhorar os relacionamentos com seus stakeholders, já que o alcance de cada objetivo estratégico depende da ação conjunta com esses atores.

Formas de atuação com partes interessadas

A ampliação da adoção de soluções tecnológicas para a sustentabilidade requer o aprimoramento das parcerias com o setor privado, especialmente com empresas de serviços relacionados ao setor agropecuário e alimentar, empresas de processamento agroindustrial, associações e cooperativas de produtores familiares e não familiares e assistência técnica e extensão rural pública e privada. O relacionamento com as diferentes esferas e poderes do Estado também é importante para viabilizar a introdução de novas tecnologias por meio de políticas públicas.

Em se tratando de geração de valor para cadeias produtivas e territórios, destaca-se a importância dos relacionamentos com órgãos de governo, nacionais e locais, e com representações das cadeias produtivas e demais atores dos ecossistemas regionais e setoriais de inovação, a exemplo de empresas de serviços e de processamento.

No escopo de ciência e inovação para apoio a políticas públicas, são prioritárias as interações com os poderes executivo e legislativo federais ou estaduais, e com as instituições internacionais ligadas à agricultura, meio ambiente e desenvolvimento rural.

Como empresa pública, a atuação da Embrapa precisa ser acompanhada pela sociedade. Nesse contexto, aprimorar o controle social e nossa conexão com a sociedade, por meio de ações de comunicação, passa pelo aperfeiçoamento da nossa capacidade de mostrar os resultados e impactos da atuação da Empresa, bem como de captar, continuamente, as expectativas e visões da sociedade. Dessa maneira, a transparência perante os órgãos de controle e meios de comunicação é necessária e deve ser contínua.

Internamente, é fundamental destacar a rede de pessoas nas Unidades da Embrapa como stakeholder prioritário em todo o escopo de atuação da Empresa. Esse conjunto de competências é uma riqueza organizacional, que se traduz em vantagem comparativa nos ecossistemas de inovação onde atuamos. O engajamento e a coordenação dos atores da rede Embrapa são elementos fundamentais para o alcance da nossa visão.
 

 

Missão, visão e valores Missão, visão e valores

Missão

Viabilizar soluções de pesquisa, desenvolvimento e inovação para a sustentabilidade da agricultura, em benefício da sociedade brasileira.

 

Visão

Ser protagonista e parceira essencial na geração e no uso de conhecimentos para o desenvolvimento sustentável da agricultura brasileira até 2030.

 

Valores

Com base nesses pilares, os valores que balizam as práticas e os comportamentos da Embrapa e de seus integrantes são:

Confiança e integridade: Somos confiáveis porque cultivamos e praticamos o comportamento ético e moral em todas as nossas ações, garantindo integridade à nossa empresa.

Respeito: Somos abertos ao novo e acreditamos tanto no crescimento pessoal quanto no crescimento profissional a partir do respeito à diversidade de pessoas e opiniões.

Cooperação: Buscamos interagir com todos os estratos geradores de conhecimento e de tecnologia e com todos os beneficiários a partir da geração de impacto por meio das tecnologias desenvolvidas por nós e nossos parceiros.

Inovação: Buscamos soluções criativas e inovadoras que agreguem valor aos produtos e serviços que desenvolvemos.

Excelência: Somos comprometidos com a realização do nosso trabalho e empenhados em entregar os melhores resultados com alto grau de qualidade.

Responsabilidade socioambiental: Buscamos alavancar o bem-estar socioeconômico da população brasileira em harmonia com o meio ambiente, por meio de conhecimentos e soluções inovadoras que contribuam para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.