Julho/2012 - 4ª semana - Região Norte

O bambu pode ser a solução para segmentos da economia brasileira, com enorme potencial de utilização nos setores de papel e celulose, construção civil, móveis, artesanato, laminação, carvão, entre outros, segundo estudos da Embrapa Acre (Rio Branco/AC). Para falar sobre o aproveitamento do bambu nativo e sua contribuição para a redução do uso das florestas, o Prosa Rural desta semana convidou o pesquisador da Embrapa Acre, Elias Melo de Miranda. Quem também participa do programa é o desenhista industrial Bruno Imbrosi, que construiu sua casa de bambu.

A cultura do bambu é uma realidade em várias regiões do mundo, particularmente no Oriente e em alguns países andinos, como a Colômbia e o Equador. Com a aprovação da Política Nacional de Incentivo ao Manejo Sustentado e ao Cultivo do Bambu no Brasil, em 2011, pretende-se ampliar o uso desta planta como atividade agrícola.

Na Amazônia, na região da fronteira entre Brasil, Peru e Bolívia, há cerca de 18 milhões de hectares com taboca, um tipo de bambu de grande porte. A maior parte desta floresta com bambu se localiza no Acre e esta imensa riqueza ainda tem pouca utilização, devido principalmente ao desconhecimento e à falta de tradição no uso desta matéria-prima, ofuscada pela preferência da madeira.

A incorporação de uma nova cultura e a capacitação das comunidades rurais para o manejo sustentado e cultivo do bambu proporcionará a diversificação das atividades do campo. O Prosa Rural desta semana destaca os reflexos positivos dessa atividade na renda familiar, proporcionado pela comercialização de produtos derivados do bambu, bem como por sua utilização na construção de moradias e em outras obras rurais, com baixo custo, promovendo a melhoria da qualidade de vida da população rural.

Saiba mais sobre este assunto ouvindo o Prosa Rural desta semana. O Prosa Rural é o programa de rádio da Embrapa, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O programa conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

 

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