Cultivares do tipo comercial Branco
 

Cultivares com grãos de cor branca, liso, sem halo ou com halo pequeno, com ampla variação de tamanhos e formas (Figura 1).

	Foto: Francisco Rodrigues Freire Filho.
	Figura 1. Tipo comercial branco.

Histórico das cultivares do tipo comercial Branco  
 

BRS Paraguaçu
 

A cultivar BRS Paraguaçu, lançada comercialmente para o Estado da Bahia, tem porte prostrado, ciclo de maturação de 65 a 75 dias, peso médio de 100 grãos de 17 g, grãos de cor branca, alta resistência ao vírus-do-mosaico-do-feijão-caupi, transmitido por pulgão, resistência ao vírus-do-mosaico-dourado-do-feijão-caupi, imunidade ao vírus-do-mosaico-do-pepino e suscetibilidade ao vírus-do-mosaico-severo-do-feijão-caupi. A cultivar BRS Paraguaçu pertence à classe comercial Branca, subclasse Branca e apresentou, em condições experimentais, uma produtividade média de grãos de 890 kg ha^-1, em regime de sequeiro e de 1.087 kg ha^-1, em irrigado. 

BRS Guariba
 

A cultivar BRS Guariba, lançada comercialmente para os estados do Piauí e Maranhão, tem hábito de crescimento indeterminado, ramos curtos, porte semi-ereto, resistência ao acamamento, ciclo de maturação de 65 a 70 dias, peso médio de 100 grãos de 19,5 g, grãos de cor branca. Resistente aos: vírus-do-mosaico-do-feijão-caupi, transmitido por pulgão; vírus-do-mosaico-dourado-do-feijão-caupi. Suscetível ao: vírus do mosaico-severo-do-feijão-caupi e à mela, moderada resistência ao oídio  e à mancha-café  e moderada tolerância à seca e às altas temperaturas. A cultivar BRS Guariba pertence à classe comercial Branca, subclasse Branca e apresentou, em condições experimentais, produtividade média de grãos de 1.475 kg ha^-1 e 1.508 kg ha^-1 nos estados do Piauí e Maranhão, respectivamente, em regime de sequeiro.  

Amapá
 

A cultivar Amapá, lançada comercialmente para o Estado do Amapá (AP), tem hábito de crescimento indeterminado, porte semiprostrado, ciclo de maturação de 75 dias, peso médio de 100 grãos de 16 g e grãos de cor branca. Pertence à classe comercial Branca, subclasse Branca e apresentou, em condições experimentais, produtividade média de grãos de 1.200 kg ha^-1 (AP), em regime de sequeiro.

BRS Xiquexique
 

A cultivar BRS Xiquexique, lançada comercialmente para os estados do Pará, Roraima, Amapá, Rondônia e Amazonas (Norte); Piauí, Maranhão, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia (Nordeste); e Mato Grosso e Mato Grosso do Sul (Centro-Oeste), tem hábito de crescimento indeterminado, porte semiprostrado, ciclo de maturação de 65 a 75 dias, peso médio de 100 grãos de 16,5 g, grãos de cor branca, teor de proteína de 23 %, teor de ferro de 70 mg kg^-1, teor de zinco de 50 mg kg^-1, tempo de cozimento de 22 min, resistência ao oídio (Erysiphe polygoni), moderada resistência ao vírus-do-mosaico-do-feijão-caupi, transmitido por pulgão, vírus-do-mosaico-dourado-do-feijão-caupi e à mancha-café (Colletotricum truncatum); e suscetibilidade ao vírus-do-mosaico-severo-do-feijão-caupi e à mela (Thanatephorus cucumeris). Pertence à classe comercial Branca, subclasse Branca e apresentou em condições experimentais de sequeiro, médias de produtividade de grãos de 1.073 kg ha^-1, 1.254 kg ha^-1 e 1.049 kg ha^-1, respectivamente, nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil.

BRS Tumucumaque
 

A cultivar BRS Tumucumaque, lançada comercialmente para os estados do Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima (Norte); Alagoas, Maranhão, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe (Nordeste); e Mato Grosso do Sul (Centro-Oeste), tem hábito de crescimento indeterminado, porte semiereto, ciclo de maturação de 65 a 70 dias, peso médio de 100 grãos de 19,5 g, grãos de cor branca, teor de proteína de 23,5 %, teor de ferro de 60,6 mg kg^-1, teor de zinco de 51,6 mg kg^-1, tempo de cozimento de 13 min; resistência, no campo, ao vírus-do-mosaico-dourado-do-feijão-caupi, moderada resistência ao vírus-do-mosaico-do-feijão-caupi, transmitido por pulgão, oídio (Erysiphe polygoni) e à mancha-café (Colletotricum truncatum); e suscetibilidade ao vírus-do-mosaico-severo-do-caupi, mela (Thanatephorus cucumeris) e à mancha de cercóspora (Mycosphaerella cruenta). Pertence à classe comercial Branca, subclasse Branca e apresentou em condições experimentais de sequeiro, médias de produtividade de grãos de 1.100 kg ha^-1, 1.095 kg ha^-1 e 1.100 kg ha^-1, respectivamente, nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil. Em Teresina-PI, sob condições irrigadas, apresentou produtividade média de grãos de 1.703 kg ha^-1.

BRS Potengi
 

A cultivar BRS Potengi, lançada comercialmente para os estados do Amapá, Amazonas, Rondônia e Roraima (Norte); Maranhão, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte (Nordeste); e Mato Grosso do Sul (Centro-Oeste), tem hábito de crescimento indeterminado, porte semiereto, ciclo de maturação de 70 a 75 dias, peso médio de 100 grãos de 21 g, grãos de cor branca, teor de proteína de 25,4 %, teor de ferro de 61,8 mg kg^-1, teor de zinco de 35,6 mg kg^-1, tempo de cozimento de 23 min, moderada resistência ao vírus-do-mosaico-dourado-do-feijão-caupi, vírus-do-mosaico-do-feijão-caupi, transmitido por pulgão, vírus-do-mosaico-severo-do-feijão-caupi, oídio (Erysiphe polygoni) e à mancha-café (Colletotricum truncatum); e suscetibilidade à mela (Thanatephorus cucumeris) e à mancha de cercóspora (Mycosphaerella cruenta). Pertence à classe comercial Branca, subclasse Branca e apresentou em condições experimentais de sequeiro, médias de produtividade de grãos de 968 kg ha^-1, 906 kg ha^-1 e 838 kg ha^-1, respectivamente, nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil. Em Teresina-PI, sob condições irrigadas, apresentou produtividade média de grãos de 1.763 kg ha^-1 _.

BRS Cauamé
 

A cultivar BRS Cauamé, lançada comercialmente para os estados do Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima (Norte); Alagoas, Maranhão, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe (Nordeste); e Mato Grosso do Sul (Centro-Oeste), tem hábito de crescimento indeterminado, porte semiereto, ciclo de maturação de 65 a 70 dias, peso médio de 100 grãos de 17 g, grãos de cor branca, teor de proteína de 23,9 %, teor de ferro de 56,8 mg kg^-1, teor de zinco de 46,5 mg kg^-1, tempo de cozimento de 21 min, resistência, no campo, ao vírus-do-mosaico-dourado-do-feijão-caupi, moderada resistência ao vírus-do-caupi, transmitido por pulgão, oídio (Erysiphe polygoni), mancha-café (Colletotricum truncatum) e mancha de cercóspora (Mycosphaerella cruenta), e suscetibilidade ao vírus-do-mosaico-severo-do-feijão-caupi e à mela (Thanatephorus cucumeris). Pertence à classe comercial Branca, subclasse Branca e apresentou em condições experimentais de sequeiro, médias de produtividade de grãos de 968 kg ha^-1, 906 kg ha^-1 e 838 kg ha^-1, respectivamente, nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil. Em Teresina-PI, sob condições irrigadas, apresentou produtividade média de grãos de 1.769 kg ha^-1.