Colheita e Pós-colheita

Conteúdo migrado na íntegra em: 08/12/2021

Autores

Marcos José de Oliveira Fonseca - Embrapa Tecnologia de Alimentos

Evandro Chartuni Mantovani - Embrapa Milho e Sorgo

Jamilton Pereira dos Santos

 

O agricultor deve integrar a colheita ao sistema de produção e planejar todas as fases para que o grão colhido apresente bom padrão de qualidade. Nesse sentido, várias etapas, desde a implantação da cultura até o transporte, passando pelas fases de secagem e armazenamento dos grãos, têm que estar diretamente relacionadas.

Para um melhor escoamento da safra depois de colhida, alguns aspectos devem ser levados em consideração, desde o planejamento de instalação. Em um sistema de produção em que, por exemplo, o milho vai começar a ser colhido com o teor de umidade superior a 13%, alguns pontos decisivos devem ser destacados:

  • área total plantada e data de plantio de cada gleba;
  • produtividade de cada gleba;
  • número de dias disponíveis para a colheita;
  • número de colhedoras;
  • distância entre os silos e as glebas;
  • número de carretas graneleiras;
  • velocidade da colheita;
  • número de horas de colheita/dia;
  • teor de umidade do grão;
  • capacidade do secador; e
  • capacidade do silo de armazenamento.

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Um lote de grãos armazenados é um material sujeito às transformações, deteriorações e perdas devido a interações entre os fenômenos físicos, químicos e biológicos. Exercem grande influência nesse ambiente os fatores temperatura, umidade, disponibilidade de oxigênio, microorganismos, insetos, roedores e pássaros. Nesse aspecto, cuidados especiais devem ser tomados na secagem e armazenamento.

São várias as pragas de grãos armazenados que se alimentam dos grãos de milho, porém o gorgulho ou caruncho, Sitophilus zeamais, e a traça-dos-cereais, Sitotroga cerearella, são as responsáveis pela maior parte das perdas.