Milho
Secagem e Armazenamento
Autor
Marcos José de Oliveira Fonseca - Embrapa Agroindústria de Alimentos
O tipo de armazenamento ideal é definido em função da necessidade de grãos ou espigas de milho. Além disso, o nível do pacote tecnológico será estabelecido de acordo com o volume armazenado e disponibilidade de recursos para a construção e para a aquisição de equipamentos tecnológicos.
Caso se prefira em grãos, estes podem ser armazenados, em si ou em sacarias, em armazéns. Caso se queira esperar espigas, estas podem serensacadas em paióis ou armazéns.
Hoje em dia, em geral, o armazenamento ainda é de grãos, porém produzido em pequenas quantidades, com reduzidos níveis tecnológicos, propriedades podem ser armazenadas em espigas.
A qualidade da colheita adquirida, bem como as espécies na colheita e pós-colheita, é dependente de vários como a cultivar escolhida, os fatores de colheita, a região de cultivo e a regulação das máquinasdeiras.
1. Fatores pré-colheita
1.1. Cultivar
1.2. Secagem natural no campo
1.3. Condições climáticas
1.4. Ponto de colheita
1.5. Tipo de colheita
2. Limpeza
3. armazenamento de um grão
3.1. Silo aéreo
3.2. Silo agradável3.3
. Sistema hermético
4. Aquisição em sacaria
5. Aquisição de espigas
5.1. Paiol aberto
5.2. Paiol fechado
5.3. Armazém
6. Recomendações gerais
1. Fatores pré-colheita
São todos os fatores que conferem características próprias ao milho e que determinarão as respostas do produto ao manejo pós-colheita e à sua qualidade final. Estima-se em 3% o de espécies que não foram produzidas no Cerrado, índice abaixo da média nacional, que é de 4%, devido às condições climáticas da região.
1.1. Cultivar disponível como exemplo: composição regional, como suprim a características de cor única e clima, ciclo, tipo de resistência a adaptabilidade, e necessidade de educação nutricional, por seleção mecanizada ou alternativa mecanizada. Desta forma, as diferenças entre as características dos produtos colhidos, refletidos em sua composição química, na resistência mecânica e ao ataque de resistências, na qualidade final do milho armazenado. Cultivares de qualidade, ou cujas espigas sejam de baixa qualidade para atingir a curvatura desenvolvida (32% de umidade), ainda no campo.
1.2. Secagem natural no campo: a secagem natural do grão de milho na planta ainda é um método corriqueiro em muitas propriedades brasileiras. A permanência do milho no campo o inconveniente de expô-lo às condições adversas do clima, ao ataque de pragas e uma maior suscetibilidade de trincamento na trilhagem.
1.3. Condições climáticas: as condições climáticas na época de produção e da colheita podem favorecer ou desfavorecer a qualidade final do milho. Caso as condições climáticas sejam muito específicas para uma cultivar desenvolvida, a tendência é de qualidade física e sanitária às expectativas foi nos testes de produção a que não corresponde a qualidade. Caso a probabilidade seja prevista, pode ocorrer maior incidência de doenças. Em geral, na região do Cerrado, não chove na época da colheita, favorecendo a qualidade pós-colheita do milho.
1.4. Ponto de colheita: o ponto de colheita refere-se às características relacionadas ao momento ideal para se colher o milho, de acordo com o tipo de armazenamento disponível ou a finalidade a que se destina. O milho doce, por exemplo, é colhido com 72% a 75% de umidade, de 20 a 28 dias após o florescimento. Já o milho pipoca é colhido com 20% de umidade, quando se utiliza a secagem artificial após a colheita ou com 13% a 15% quando se utiliza a secagem natural. Será discutido com outros detalhes, caso do grão de milho que será seco em silo cheio, devendo ter, no máximo, 20% de umidade, pois o tempo de secagem é longo.
1.5. Tipo de colheita: a colheita manual menos danos à espiga, bem como a debulha manual. Estima-se de 1% a 1,5% como espécies possíveis pela colheita manual. Entretanto, o rendimento da colheita é muito baixo, requerendo muita mão-de-obra e consequente aumento dos custos. É mais apropriado para pequenas propriedades e muito declivosos. Na colheita mecanizada, a regulação adequada das máquinas é importante para reduzir as possibilidades quantitativas e qualitativas. Ou seja, seja a regulamentação das máquinas interfere diretamente nas espécies de grãos ou da massa de grãos por dita própria, e pode reduzir a qualidade do trincamento e quebras do grão, além da ocorrência de doenças. As perdas devidas à colheita mecanizada são da ordem de 8% a 10%.
2. Limpeza
É a remoção da impureza, dos restos culturais e dos grãos trincados, quebrados ou ardidos do lote a ser armazenado. Deve ser realizado previamente, com ou sem secagem, para garantir a qualidade dos grãos normais e sadios, bem como os processos de aeração e secagem.
3. Armazenamento de um grão
É a forma mais comum de grãos disponíveis atualmente, devido aos avanços tecnológicos disponíveis, como colheitadeiras e estruturas de armazenamento/secagem de produtos. Apropriada para armazenamento de produções em maior escala. Pode ser feito dos tipos aéreos ou sistema em silos herméticos.
3.1. Silo: é o método mais seguro de armazenamento, permitindo maior controle de qualidade, devido à facilidade de associação com sistemas de secagem com forçada. Pode ser vertical horizontal, de acordo com a proporção ou altura : largura. O silo vertical possui proporção de 2:1, podendo ser de chapa metálica ou de concreto. O silo horizontal ou do tipo graneleiro possui baixa altura e base maior, não sendo vedados, dificultando a fumigação. No descarregamento dos grãos, o milho pode ser seco após o enchimento completo do silo (em lotes) ou em camadas. Quando se adotar a secagem em lotes (silo cheio) a secagem é lenta e, portanto, a umidade do grão deve ser de, no máximo, 20%. Isto reduzirá o desenvolvimento de patógenos na fase pós-colheita.
A embalagem também será realizada em camadas, de forma a realizar uma secagem numa massa de grãos, secando o enchimento do silo, até que esta embalagem seja realizada. Em seguida, é descarregada uma nova camada de grãos e realizada nova secagem. Isto pode ser feito até que se possa limitar a capacidade de armazenamento do silo. Na secagem em bases é provável-se a geração de manutenção nos grãos que aguardam a secagem. A secagem de ambos os processos poderá ser com ar natural, ou melhor, em temperatura ambiente, com o ventilador sendo ligado ao mesmo tempo em que se realiza o enchimento do silo. Ao associar um risco de aquecimento ao ventilador, a secagem também pode ser acelerada, acelerando esta etapa do processo, o risco de aquecimento ou a possibilidade de aumentar o desempenho do recomendado. A temperatura de modificação para modificação de um produto que não pode ser modificada para os 55º C modos de fabricação não deve ser planejada para não ocorrer a modificação do produto a que não pode ser modificada. A secagem com ar aquecido deve ser seguida de seca-aeração se reduzir a temperatura da massa de grãos, ainda um pouco úmida, mais rapidamente.
Durante o armazenamento, a massa de grãos tende a ter temperatura elevada naturalmente devido à sua liberação de calor proveniente do processo, a uma temperatura elevada. Toda vez que existe um gradiente de temperatura superior a 5º C entre a massa de grãos e a temperatura externa, deve-se proceder à aeração de resfriamento no próprio silo de armazenamento, ou transilagem, que consiste na transferência da massa de grãos para outro silo.
3.2. Silo avista:armazenamento em silo está em desuso. Apesar de economicamente viável e economicamente viável, a descarga é difícil, sendo que se constrói vários pequenos silos para que sejam totalmente descarregados, à medida que for necessário. O consiste de uma vala escavada, instalada de lona plástica, firmada de ferro na parte superior, com barras de proteção para montagem. Por debaixo da lona plástica, no fundo do silo, é uma colocação de uma camada de palha do próprio ou de outra cultura. O então é descarregado, com umidade entre 12% e 13%, e coberto com lona. Acima da lona coloca-se uma camada de solo, outra de palha e outra de solo, formando uma estrutura côncava para o escorrimento da água da chuva e para evitar o empoçamento.
3.3. Sistema hermético em depósito ou depósito:consiste em se acondicionar grãos de milho, com 12% de umidade, em tambores metálicos (200L, por exemplo), vedando-os com parafina de modo a eliminar trocas gasosas e na entrada de umidade, ou em embalagens plásticas, para 40kg de grãos. Os pacotes cheios devem também ser incluídos dentro de outro saco que vedado. Assim, realiza-se uma modificação da atmosfera pelo consumo de oxigênio pela massa de grãos e acúmulo de dióxido de carbono. Esta possivelmente torna o ambiente impróprio para o desenvolvimento de fungos (fungistático) e de insetos (inseticida). Os tambores ou os sacos devem ser previamente limpos e após seu enchimento, devem ser apresentados em ambiente coberto, afrescos
4. Aquisição em sacaria
Em armazéns, o armazenamento é feito em sacaria, devendo atentar para algumas exigências da técnica para garantir a qualidade do milho. O milho deve estar com umidade entre 12,5% e 14% e a sacaria deve ser suspensa do piso, e distante das paredes de forma que possa haver circulação de carrinhos hidráulicos ou de pessoas para manutenção da carga e facilitar inspeções. As instalações devem possuir boa ventilação. O piso deve ser concreto, impermeabilizado e estar 30cm acima do nível do solo. Deve-se proceder o controle de ratos com telas em todos os ralos, janelas e nos irmos entre a estrutura e os telhados. Além de consumir o milho em sua alimentação, os roedores podem transmitir doenças através da urina e dos pelos. Os grãos contaminados são impróprios para o consumo humano e animal. O expurgo periódico dos lotes deve ser realizado sempre que se identifica alta probabilidade de traçar e de caruncho. Os cuidados básicos são a garantia da limpeza dos grãos antes dos grãos (remoção de restos culturais, insetos, quebrados ou ardidos), a quantidade adequada de limpeza e limpeza dos grãos, eliminação de focos de ratos e de modo a evitar insetos, uso de sacaria limpa e de montagem de instalações, em modo de manutenção de equipamentos de controle de manutenção e de montagem permanentes. O armazenamento em sacaria requer maior mão-de-obra e requer maiores espaços que os silos, além do custo da sacaria em si, como inconveniente. A detecção, através de poucos isolados de lotes, impede a facilidade de remoção e todos os itens de propriedade.
5. Aquisição de espigas
É um método mais empregado em propriedades, com baixo investimento tecnológico, e requer muita atenção durante o período de armazenamento devido às maiores perdas inerentes ao sistema. O bom empalhamento das espigas favorece a boa conservação, desfavorecendo o ataque de pragas. Como gerais para as estruturas para o armazenamento de espigas são: baixo custo e durabilidade (aproveitando), possuem barreiras contra a penetração de materiais de ratos, facilidade para o controle de pragas e para o manejo da carga. É para alimentação de animais na propriedade (grão para porcos e porcos e palha triturados para bovinos) ou mesmo para estocagem seguida de comercialização. Permite ao agricultor colher o milho com umidade elevada (18%), avaliação da secagem natural já no paiol. Em fungos com umidade a 16% inferior, há os problemas de ventilação desde o paiol com boa ventilação. Pode ser feito em paióis abertos (espigas com palha), paióis fechados (espigas sem palha) ou em armazéns.
5.1. Paiol aberto:é armazenado para espigas adicionalmente com palha, com teor de umidade de 13% apropriado, uma vez que a oportunidade de promover proteção aos grãos, capacitar que o produtor possa esperar melhor época para colheita%- loteria. Os materiais utilizados para a construção deste tipo de estrutura são madeira, bambu, alvenaria, etc, e dependem da maior ou menor facilidade de suporte pelo armazenista. Com exceção dos pais de alvenaria, os demais possuem frestas para circulação são construídos sobre colunas de 0,8 a 1,0m de altura do nível do solo. Independentemente do material utilizado para sua construção, tais devem ser consideradas de concreto em sap. É fundamental a colocação de "chapéu chinês" nestas colunas para evitar o acesso de ratos. Como feitas acima do dispositivo antirratos e como podem permanecer no acesso local de abertura, devem ser usados. Deve-se construir o longo de árvores ou construções que podem ser construídas pelo seu acesso ao telhado. Os 3 dispositivos não permitem o dispositivo anti-brilharia entre seu piso e o único paiol de alvenaria de um piso projetado para além de um dispositivo projetado para além das paredes. A construção de paiol de alvenaria deve seguir algumas recomendações da construção de armazéns, com impermeabilização do piso, que deve estar a 30cm-40cm do nível do solo. Suas paredes podem ser de tijolos furados ou de tijolos maciços afastados de 2cm a 3cm. Nas duas opções, o início de sua colocação deve ser a partir de 80cm do nível do solo. As portas e janelas devem ser, obviamente, acima do dispositivo antirratos. O bom empalhamento das espigas garante o controle de pragas, até os tratamentos químicos, devendo-se classificar as espigas quanto ao empalhamento e armazená-las guiadas. As espigas com pior empalhamento podem requerer tratamentos periódicos.
5.2. Paiol fechado: quando a abertura não pode espigas sem palha, o pai permanente não deve ter palha. Deve-se construir com duas aberturas teladas: uma em sua parte inferior e outra em sua parte superior, com tampas removíveis. Assim pode-se garantir a circulação de e possibilitar os tratamentos periódicos para o controle de plantas, que oferecem os maiores possibilidades de manutenção da qualidade. Nos dois tipos de paióis, é construído uma declividade natural do terreno para facilitar a operação de descarga.
5.3. Armazém: o armazenamento de espigas em armazéns deve ser separado do armazenamento de sacaria, devido às diferenças na suscetibilidade à infestação por insetos. Assim, se possível, deve-se evitar ter os dois produtos em uma mesma estrutura.
6. Recomendações gerais
Todas as instalações e equipamentos devem ser limpos antes de um novo equipamento, como modo de eliminar os focos de infestação e instalações de instalações. Deve-se ter em mente que todo procedimento realizado no milho colhido não aumentará sua qualidade, no máximo, a qualidade obtida o processo de produção no campo. Assim, deve-se ter muito cuidado na escolha da cultivar, que deve ser adequada às condições de cada região e às condições de armazenamento, aos tratos culturais e ao controle de pragas, à época de colheita e à regulação adequada das máquinas utilizadas na colheita. Deve-se registrar registros de origem e de qualidade de cada lote individual para garantir a rastreabilidade devido às ocorrências que podem ocorrer no destino final do produto.