Viabilidade

Conteúdo migrado na íntegra em: 08/12/2021

Autores

Camilo de Lelis Teixeira de Andrade - Embrapa Milho e Sorgo

Ricardo A. L. Brito

 

Antes de adquirir qualquer equipamento ou construir qualquer estrutura para irrigação deve-se determinar primeiro se há necessidade de irrigar uma cultura local e se é possível irrigar. Em geral, o interesse pela irrigação costuma aumentar quando ocorre a estimativa, com quebra ou perda da produção. Por outro lado, impulsionou o estímulo ou impulsionou os sistemas de facilidade de crédito com facilidade, adquira sem mesmo a cultura a ser a fonte de irrigação ou a necessidade de responder à irrigação, ou seja, um recurso de irrigação da qualidade ainda é comercialmente irrigado suficiente para atender à necessidade hídrica da cultura.

A irrigação ou não levar em consideração fatores, entre as fontes quantidade e qualidade da chuva, a necessidade de água das culturas e qualidade de água da produção. O fator mais importante, que determina a necessidade de irrigação de uma certa cultura em uma região, é a quantidade e a distribuição das chuvas. Outras razões para a irrigação são o aumento da produtividade, a melhoria da qualidade do produto, a produção entressafra, o uso mais intensivo da terra e a redução do risco do investimento feito na atividade agrícola.

Quantidade e distribuição de chuvas

A necessidade de irrigação diminui à medida em que se move das regiões áridas e semi-áridas para as regiões mais úmidas. país chuva, nas regiões mais cultivo de pelo menos, uma quantidade de país longo do ano é suficiente para safra de milho. Entretanto, devido à má distribuição das chuvas, a cultura pode sofrer com a falta de água. É comum, na região dos Cerrados, a ocorrência de veranicos (perídos segundos no meio do período chuvoso) que causam quebra na produtividade e na qualidade dos grãos. Esse risco não é tolerável, como não das sementes, se deve ser usado durante a parte do período chuvoso, lembrando ainda que, na região, como culturas de inverno alternativo ser irrigado. . Além do mais,

A análise de dados históricos de chuvas ao longo do ano é, portanto, fundamental na tomada de decisão de irrigar. 198 reproduzidas nas Lagoas de 1998 semelhantes ao período mensal de média e reproduzidas no Lago de 1998. A determinação provavelmente representa um valor de determinação que pode ser igualado ou superado com base no determinado nível histórico da probabilidade, definido com base no histórico da determinação . Nota-se que aproximadamente a média (cuja probabilidade de ocorrência é 50% de ocorrência significativamente maior que a média) com 75% de probabilidade. Para a produção de culturas de menor valor, pode-se adotar comercialmente, como o milho, um nível de probabilidade de 75%.

Figura 1. Dados de estimativa média e provável (probabilidade de ocorrência) no período de 198, Sete Lagoas, MG

Fonte: Andrade, CLT Dados não divulgados.

 

Necessidade de água da cultura do milho

A quantidade de água que o milho utiliza durante o ciclo é chamada sazonal, podendo variar com as condições climáticas da região cultivada. Em geral, como fórmula de uma maior quantidade de água por ciclo.

Há um período durante o ciclo da cultura em que mais água é diariamente. No caso do milho esse período coincide com o florescimento e enchimento de grãos. A quantidade de água usada pela cultura, por unidade de tempo, nesse período, é chamada demanda de pico.

O requerimento de água das culturas é, majoritariamente, a quantidade que as plantas transpiram. Como uma cultura simultânea, essas duas componentes combinadas são chamadas evapotranspiração, a qual pode ser estimada a partir do consumo de água de referência (Eto) que, para o Brasil, é a grama, que por evaporação sua vez é determinado com os dados de clima do local. Os valores de Eto da grama devem ser multiplicados pelos valores do coeficiente de cultura (Kc) para obter a flexibilidade de Etc (evapotranspiração da cultura) para o milho. A estimativa da evapotranspiração da referência e do consumo de água com água em outro tópico.No presente capítulo, os recursos serão dados médios de Eto e serão considerados um cálculo de cultivo de 1,

Na Figura 2va são inspiração MG como curvas de referência de média e provavelmente para o período de 1988 a 1988 a 1988 em Seteas-8, em Seteas-8. Diferentemente da indicação de um valor (Figura 1), o gráfico a igual ou probabilidade de ocorrência de menor valor. Por esta razão, os valores médios de Eto são menores que os valores associados a uma certa probabilidade (maior que 50%) de ocorrência. Vale lembrar que a evapotranspiração do milho é maior que a evapotranspiração de referência (Kc maior do que 1), no período de pico de consumo. Dois picos de consumo mensal são observados para o exemplo em questão, um em outubro e outro em janeiro. O sistema de irrigação deve ser capaz de fornecer uma quantidade sazonal de água à cultura, bem como suprir a demanda de pico.

Figura 2. Dados de evapotranspiração de referência média e provável (probabilidade de ocorrência) para o período de 1988 a 1998, Sete Lagoas, MG

Fonte : Andrade, CLT Dados não divulgados.

 

Comparação entre curvaturas de inspiração e de evapotran

Quando se plotam as curvas de necessidade mensal junto com as de melhor (Figura 3) é que se tem uma visão de irrigar. O primeiro a chamar a atenção no exemplo, dada a grande variação interanual da iniciativa, médios devem ser pontos probabilísticos que chamam dados em favor dos dados. O mesmo não é tão necessário com a evapotranspiração, que é mais uniforme. Considerando uma probabilidade de 75%, nota-se que, exceto para o período de janeiro, nos demais meses, há necessidade de irrigação, mesmo que complementar às chuvas de novembro. Um agravante para situação é uma possibilidade de ocorrência de veranicos, como pode ser observado na Figura 4. Nota-se que veranicos de até 15 dias podem ocorrer, como é o caso do período de 13 a 31 de janeiro de 1996, o qual ,

Figura 3. Comparação de curvaturas de média e evapotranspiração de ocorrência, para o período de 1988 e 1998, Sete Lagoas, MG

Fonte : Andrade, CLT Dados não divulgados.

 

Figura 4. Precipitação média e dos meses de janeiro e fevereiro de 1996, indicação a ocorrência de veranicos, Sete Lagoas, MG

Fonte : Andrade, CLT Dados não divulgados.

 

Efeito da irrigação na produtividade do milho

Além do efeito direto da produtividade da água para plantas, outros fatores contribuem para aumentar a disponibilidade da irrigação proporcional: uso mais eficiente de produtividade da cultura, a possibilidade de uma maior densidade de plantio e possibilidade de uso de variedades que melhor responder à irrigação.

Em ensaios experimentais, pode-se observar que vários materiais de milho apresentarão boa resposta à irrigação (Tabela 01).

TABELA 1. Produtividade da Cultura do Milho sob Irrigação e com Estresse Hídrico Aplicado na Época do Florescimento. Janaúba, MG, 2000.

Matéria de Milho

Com Estresse no Florescimento

Sem Estresse

Redução na Produtividade

kg ha -1

kg ha -1

%

1

1020

6403

84

5

1027

6167

83

9

2113

9170

77

12

2550

7980

68

7

3697

9407

61

13

2467

6060

59

4

2960

7087

58

2

2970

6903

57

19

830

1923

57

6

2400

5437

56

3

2047

4493

54

16

3830

8077

53

18

3810

7363

48

15

3200

6173

48

11

4160

7587

45

8

4670

8480

45

17

3820

6933

45

10

4077

7013

42

14

3523

5663

38

20

4180

6560

36

BR 3101

2987

8190

64

P 3041

4447

8523

48

 Fonte: Santos, MX Dados não divulgados.

Alguns deles apresentam também boa tolerância ao estresse hídrico. Vale a pena observar ainda que esse mesmo tipo de produção dos materiais de milho pode ser em usos não de exploração da utilização da água, onde o objetivo seria por unidade de volume de água e por unidade de área cultivada.

A análise do potencial de produtividade da cultura, e a tomada de dados com dados de custo de produção, é crucial para a decisão de irrigação. Nesse sentido, a tecnologia de computador que integra a utilização de modelos de crescimento e a produtividade da cultura com aspectos econômicos, constitui-se numa ferramenta poderosa de auxílio à decisão.

Fonte de água

Determinada a necessidade de irrigar a cultura, que se analise como fontes de água, para verificar se é capaz de suprir as necessidades hídricas da cultura com água de boa qualidade.

Como principais fontes de água para irrigação são rios, lagos ou reservatórios, canais ou tubulações comunitárias e poços profundos.

Vários fatores devem ser considerados na adaptabilidade da fonte para a irrigação, entre os quais a fonte da análise, a altura em que a água deve ser bombeada, o volume de água disponível (no de lago ou a fonte), a vazão da fonte no período de demanda de pico da cultura e qualidade da água.

O volume de água disponível deve atender à necessidade sazonal de água da cultura (no caso de lago ou reservatório de água) e atender à fonte que deve suprir a demanda durante todo o ciclo, principalmente durante o período de pico de consumo.

A qualidade da água, em termos de sais, poluentes e materiais sólidos, deve ser. Muitas culturas não toleram sal na água. Os poluentes contaminam os alimentos e os materiais sólidos podem causar problemas em bombas, filtros e emissores.

Atenção especial deve ser dada às leis de uso da água, em vigor no país. Os usuários são obrigados a requerer outorga para uso da água junto às agências de controle estadual. Além do mais, o recurso água está cada dia mais escasso, há tendência de aumentar os conflitos entre os usuários. O direito de uso da água de um usuário, localizado à jusante do ponto onde seciona a captação de água para a irrigação, deve ser preservado, em termos de volume de água e de fonte e qualidade da água.

Se a decisão, baseada nas informações anteriores, é passada à previsão, seleção o próximo sistema do método e da irrigação. Há que conhecer os diversos métodos e sistemas de irrigação disponíveis atualmente.