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Milho
Minimilho
Conteúdo migrado na íntegra em: 08/12/2021
Autores
Israel Alexandre Pereira Filho - Embrapa Milho e Sorgo
José Carlos Cruz - In memoriam
Valéria aparecida Vieira Queiroz - Embrapa Milho e Sorgo
Rodrigo Veras da Costa - Embrapa Milho e Sorgo
O minimilho é o nome à inflorescência feminina do milho ( Zea mays L. ) antes da polinização, ou seja, é a espiga jovem de milho antes da formação dos grãos. Na verdade, o minimilho é apenas o sabuguinho, o qual se usa como alimento. Pelo fato de seu reabastecimento ser realizado em aproximadamente 60 dias (período reconhecidomente curto, esse produto é considerado como hortaliçao)
Durante muito tempo, os plantadores de milho usavam as espiguetas – com palhas e cabelos – como complemento alimentar no lugar de hortaliças. Com o advento dos tempos familiares – mesmo antes do advento dos tempos familiares, os mesmos antes do advento dos tempos familiares, de conservação dos produtores ali do dia-a-idade familiar, mas sem os “alimentos” e como os produtores. No Brasil a presença desse produto nos supermercados e mais recentes revela seu mercado interno, perspectivas ou resultados potenciais do mercado interno com futuros o mercado externo.
Além crescente crescentemente das exigências de alimento em produtores que se interessam pelo cultivo do minimilho escalar, tornará esse produto mais constante nos supermercados e nas casas comercializadas, a oferta em grandes preços mais acessíveis.
Além de ter aproveitamento alimentar diversificado, tem a vantagem de baixo teor calórico, uma vez que 90% de sua composição é água. Entre as mais variadas maneiras de aproveitamento, estão o processamento industrial de enlatados em conserva, uma forma "minimamente processada" exposta em gôndolas refrigeradas de supermercados ou em guloseimas , além das conservas caseiras elaboradas por pequenos agricultores que utilizam a mão-de-obra familiar .
Os tratos culturais são basicamente semelhantes ao milho plantado para a produção principalmente de grãos secos, diferindo quanto ao tipo das sementes, da densidade de plantio e quanto à colheita.
Manejo da cultura
Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, não existe um semente próprio para a produção de minimilho. O produto pode ser adquirido tanto por cultivares de milho pipoca ou de milho comum. O mínimo, à semelhança do milho normal, pode ser semedado em qualquer período desde que não haja restrição hídrica ou ocorrência de geada.
Fatores como demanda e distância de mercado fazem com que seu plantio seja escalonado, durante ou todo, especialmente no caso de produção industrial. Neste escalonamento de plantio, deve-se levar em consideração o tipo de semente e o clima.
O período entre o plantio pode variar em função da coleção do ciclo, já que o milho é sensível, isto é, é sensível a variações de temperatura. Nas condições normais de plantio na safrabro e plantio direto, a safrau entre 50 e 60 dias após o plantio. Em época mais frias, o ciclo se alonga, variando de 60 a 70 dias do período do plantio à colheita.
A maior diferença na produção de minimilho é fundamental no manejo, mais especificamente na densidade de plantio. Assim, para obter esse produto, deve-se aumentar a densidade de semeadura em três vezes mais que a usada na produção de milho em grãos (em torno de 60 mil plantas por hectare). Para a produção de minimilho, a densidade de semeadura varia de 120 mil a 200 mil plantas por hectare. Os melhores rendimentos de minimilho comercial foram obtidos com densidade de 180 mil plantas por hectare. A densidade de semeadura influencia as características comerciais do produto, como o tamanho e o diâmetro, além do número de espiguetas por planta.
Como a colheita do minimilho é feita manualmente, o espaçamento entrelinhas não deve ser inferior a 80 cm para não dificultar essa operação. Na cultura do minimilho, o tempo de exploração do solo e dependência por adubação são fatores que precisam menos que na cultura do milho em grão. Assim, grandes portes de fertilizantes não serão traduzidos em ganhos de produtividade e lucros. A produção de minimilho, aplica-se os mesmos nutrientes usados na cultura do milho, porém em menores quantidades Na cultura do milho. Antes de proceder à adubação, recomenda-se ao produtor de processamento do plantio uma consultoria especializada (agrônomo ou técnico agrícola) para elaborar um programa de adubação adequado, com base nos resultados da análise do solo.
Para se produzir o minimilho fresco, diariamente, é preciso dispor de uma excelente infra-estrutura de irrigação. O manejo da irrigação para o minimilho é semelhante ao utilizado para o milho normal, levando em consideração que o período do plantio até o final da colheita reduzido.
Manejo fitossanitário
Independentemente de qual seja o objetivo do uso, como espécies na produção de milho – ocasionais pela interferência das plantas daninhas – alterações de 10% a 85%. Uma lavora de milho destinada à produção de minimilho deve permanecer no limpo até o final para não dificultar a, que só pode ser feita manualmente.
Manejo de pragas
Basicamente, as pragas são as mesmas que atacam o milho para produção de grãos, assim como as medidas de controle. No entanto, não há previsão para o cultivo, como o modelo e a planta de culturas, como o modelo de cultivo e a época de culturas.
O controle biológico é uma das alternativas para substituir ou reduzir o uso de produtos químicos adequados e, consequentemente, mais limpos. Na cultura do minimilho, o maior avanço em controle biológico diz respeito ao controle das lagartas-do-cartucho e da espiga. Como exemplo de controle biológico, tem-se a liberação das vespinhas que depositam seus ovos no interior dos ovos da lagarta, tornando-os inativos. Essas vespinhas (para uso em controle biológico) já existem em escala comercial de produção.
Outro produto que deu bons resultados no controle da lagarta-do-cartucho é o Baculovirus, que tem eficiência de até 80%, com a vantagem de não contaminar o meio ambiente. Antes de usar Baculovirus e vespinhas, o produtor deve procurar orientação técnica com um especialista em controle biológico.
Manejo de doenças
Na época de colheita de minimilho, considerando a época de colheita antecipada (50 a 60 dias a emergência - DA), como que podem causar a produção à época que ocorrem após a fase de colheita do produto final.
As principais doenças que podem respectivamente produzir a qualidade do minimilho são a helmintosporiose ( Helminthosporium turcicum ), as ferrugens polissora e tropical ( Puccinia polysora e Phyopella zeae , zeae) e os enfezamentos. Essas doenças são importantes devido à possibilidade de ocorrer particularmente em dificuldade e/ou gravidade na fase vegetativa da cultura, ainda que resultam em significativas na produção de minimilho. Como as principais medidas recomendadas para o controle das plantas cultivadas, incluindo o uso de cultivares de cultivo, densidade e dimensionamento adequado e o controle químico em situações de baixa incidência e utilização de genes susceptíveis.
Colheita
O minimilho é colhido entre 50 e 60 dias após a emergência das plântulas, dependente da cultivar e da época de semeadura. No inverno, a colheita pode se aproximar dos 70 dias. O ponto de colheita das espiguetas é de dois dias a três dias após a emissão dos cabelos.
Para isso, o ficar bem atento, pois logo produtor deve ser feito o pendão, em três dias, ocorre a emissão das espiguetas.
No ponto ideal de colheita, o desenvolvimento da planta é muito rápido e dentro de um ou dois dias, a espigueta pode do ponto, saindo fora dos padrões comerciais. Ao retirar-se a primeira espigueta, a planta produz uma segunda por volta de três dias. Sucessivamente, uma planta pode produzir até quatro espiguetas. A segunda colheita é mais produtiva, pois a maioria das plantas em plena produção.
Após a colheita, as plantas com espiguetas fora do padrão comercial podem ser aproveitadas em alimentação animal ou ainda permanecer no solo como cobertura (palhada) no Sistema de Plantio Direto (SPD). A colheita do minimilho deve ser feita nas primeiras horas da manhã, quando a teoria de umidade das plantas (e das espiguetas) é mais elevada e a temperatura ambiente é mais baixa. A perda de 2% da umidade causará perdas na qualidade comercial do produto.
Pós-colheita
Após a colheita, as espiguetas devem ser transportadas para um local adequado (à e ventilado horas) e de preferência condicionada em câmara fria, com temperatura controlada entre 3ºC e 5°C, por duas. Essa medida deve ser providenciada com certa urgência, pois com duas horas de atraso de atraso após a colheita, o produto pode tornar-se altamente perecível, o que leva a uma diminuição ou o tempo de permanência em condições possíveis até seu destino.
O processo também é previsto para o outro minimilho em água a 3 minutos para evitar-lo nas chuvas e para a previsão.
Ainda na pós-colheita, é importante promover o resfriamento do minimilho para que o produto chegue à unidade de processamento. Para isso, deve-se acondicionar como espiguetas em caixas de isopor de 50 litros. Primeiro, coloca-se uma camada de 500 gramas de gelo moído no fundo da caixa. Em seguida, despejam-se de 2 kg a 3 kg de minimilho, formando uma camada sobre o gelo moído. Depois, acrescenta-se mais uma camada de gelo moído e outra de minimilho e assim sucessivamente, até que a caixa cheia. Em termos de conservação, os dois últimos processos (água gelada e gelo moído) são melhores, uma vez que, em algumas situações, o produto pode ser reidratado. A qualidade do produto só será mantida conforme as condições prescritas e pós-colheita antes observadas.
Embalagens – A preparação das embalagens para a comercialização do produto final se dá logo após o resfriamento. O tipo de embalagem depende do mercado a que o produto se destina, seja para distribuição direta ao consumidor, seja para supermercados e restaurantes ou para agroindústrias de conservas alimentícias. No primeiro caso, o produto, ainda com palha, deve ser embalado em caixas de papelão nas dimensões de 40 cm de comprimento por 30 cm de largura e 9 cm de altura, tamanho suficiente para comportar de 2 kg a 2,5 kg.
No caso de entrega direta em supermercados ou em restaurantes, o produto é entregue em baldes de 20 litros (já processado em conservas).
As espiguetas desp embalagens devem ser exemplo conservadas em gelo ou em água gelada e condicionadas em plástico com capacidade de 200 L (bombonas moalhadas), podendo também já apresentar na forma processada (em conservada), um produto entregue em supermercados e resultados .
Transporte do produto final – Pelo fato de o minimilho ser um produto altamente perecível, recomenda-se transportá-lo o mais rápido possível, sempre nas horas em que a temperatura é mais amena. No caso do produto minimamente processado e conservado, o transporte deve ser feito em caminhões transportadores, com temperatura controlada entre 5ºC e 7ºC.
Transporte do produto final – Pelo fato de o minimilho ser um produto altamente perecível, recomenda-se transportá-lo o mais rápido possível, sempre nas horas em que a temperatura é mais amena. No caso do produto minimamente processado e conservado, o transporte deve ser feito em caminhões transportadores, com temperatura controlada entre 5ºC e 7ºC.
Armazenamento do produto final – O minimilho deve ser armazenado a uma temperatura de 5ºC a 7ºC, com umidade relativa de 90%. É que a taxa respiratória desse produto é uma das mais elevadas entre os hortifrutigranjeiros.
Quando armazenado a 28°C, a taxa respiratória do minimilho se elevou mais de oito vezes – se comparado a uma temperatura de 0ºC – comprometendo a qualidade do produto às características comerciais (murchamento). Temperaturas açucaradas em amido, sem que a conversão de dedução completa.
Armazenamento do produto – em grandes temperaturas – deve ser feito em câmara frias, nas citadas anteriormente (entre 7 °C e 7 °C). Caso se armazene em quantidade, deve-se acondicionar como espionagem em filmes de PVC para evitar a ameaça de menores. Em seguida, deve-se conservar o produto em freezer (sob temperatura controlada) ou em geladeira.
Padrões de mercado – O minimilho destinado à indústria de alimentos deve obedecer a padrões de tamanho, a produção e a formação das unidades de grãos embrionários que vêm do sabugo.
Em relação à amarelo das espiguetas, estas devem apresentar tom-claro ou cor-de-pérola. Por sua vez, como incumbências não podem ser tortuosas. Além disso, devem ser isentas de falhas e imperfeições. Os padrões exigidos pelo mercado – tanto para a industrialização como para o consumo in natura – receberão a seguinte classificação:
Pequeno – Deve medir de 4 cm a 8 cm de comprimento, por 1 cm de diâmetro.
Grande – Deve medir de 8 cm a 10 cm de comprimento, por 1,5 cm de diâmetro. O rendimento do minimilho é em torno de 15% a 20% do peso total colhido, porque de 80% a 85% desse peso se resume em palha verde e em cabelo.