Talo-oco

Conteúdo atualizado em: 25/02/2022

Autores

Carlos Alberto Lopes - Embrapa Hortaliças

Ailton Reis - Embrapa Hortaliças

 

Também conhecida como podridão-mole.

Doença característica do caule do tomateiro. É uma das principais doenças do tomate estaqueado, especialmente quando cultivado sob clima quente e úmido. Tem sua distribuição generalizada, pois o patógeno é nativo das maiorias dos solos brasileiros.

A água contaminada é o mais eficiente veículo de disseminação da doença, embora ela possa também ser transmitida por insetos, por gotículas de água em aerosol, por equipamentos, por animais e por operários durante a desbrota e a amarração das plantas.

A bactéria penetra na planta por ferimentos causados durante a capina ou outros tratos culturais, principalmente, a desbrota. O primeiro sintoma do talo-oco é o amarelecimento da planta.

A parte interna do caule apodrece e como consequência, a planta murcha e morre. Nos frutos a bactéria penetra através dos ferimentos provocados por traça e broca, apodrecem rapidamente e ficam esuros e moles (Figura 1).

Foto: Carlos A. Lopes

Figura 1. Frutos apodrecidos atacados por Erwinia spp.

Entretanto, permanecem pendurados à planta, com se fossem uma pequena "bolsa" de água.

O controle deve ser preventivo, com escolha de local e época de plantios. As plantas não devem ser manuseadas enquanto molhadas e a desbrota deve ser feita enquanto os brotos são pequenos.