Taxonomia e nomenclatura

Conteúdo migrado na íntegra em: 22/12/2021

Autor

Paulo Ernani Ramalho Carvalho - Consultor autônomo

 

De acordo com o sistema de classificação baseado no The Angiosperm Phylogeny Group (APG) II (2003), a posição taxonômica de Schinopsis brasiliensis obedece à seguinte hierarquia:

 

Divisão: Angiospermae

 

Clado: Eurosídeas II

 

Ordem: Sapindales

 

Família: Anacardiaceae

 

Gênero: Schinopsis

 

Espécie: Schinopsis brasiliensis Engl.

 

Publicação: Flora Brasiliensis 12 (2): 404. 1876.

 

Nomes vulgares por Unidades da Federação: na Bahia, baraúna e braúna; Ceará,  Paraíba e Pernambuco, baraúna e braúna; em Mato Grosso do Sul, chamacoco e chamucoco; em Minas Gerais, pau-preto, e em Sergipe, braúna.

Nota: nos seguintes nomes vulgares, não foi encontrada a devida correspondência com as Unidades da Federação: braúna-parda, coração-de-negro, guaraúna, ibiraúna, ipê-tarumã, maria-preta-da-mata, maria-preta-do-campo, parova-preta, perovaúna, quebracho e ubirarana.

 

Nomes vulgares no exterior: na Bolívia, soto, e no Paraguai, barauva.

 

Etimologia: o nome genérico Schinopsis significa parecido com Schinus, uma aroeira com ocorrência no Sul e no Sudeste do Brasil (POTT; POTT, 1994); o epíteto específico brasiliensis é devido ao material tipo ter sido coletado no Brasil.

O nome vulgar braúna possivelmente vem do nome tupi ibirá-uma (madeira preta) ou muira-uma (muira = madeira; uma = preto).