A finalidade de qualquer classificação é organizar nosso conhecimento sobre um objeto de estudo, de tal maneira que as propriedades deste possam ser identificadas e suas relações possam ser mais facilmente compreendidas para um objetivo específico. O processo implica na formação de classes por agrupamento de objetos com base nas suas propriedades comuns.

No Sistema Brasileiro de Classificação de Solos todos os solos foram agrupados em classes segundo atributos diagnósticos em um mesmo nível de generalização ou abstração incluindo todos os solos que satisfizerem a essa definição. O conjunto ou agrupamento de classes formam um nível categórico de classificação. Cada nível categórico do sistema de classificação de solos representa um maior ou menor nível de generalização.

O Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS) é um sistema multicategórico, descendente e de abrangência nacional aberto a atualizações e inserções e hierarquizado em seis diferentes níveis categóricos inseridos na Chave do Sistema Brasileiro de Classificação dos Solos. Compreende 13 (treze) classes de l° nível (Ordens) e cerca de 625 classes no 4º nível (Subgrupos). No 1º nível apresentam as seguintes nomenclaturas: Argissolos, Cambissolos, Chernossolos, Espodossolos, Gleissolos, Latossolos, Luvissolos, Neossolos, Nitossolos, Organossolos, Planossolos, Plintossolos e Vertissolos.

O desenvolvimento do sistema tem sido, desde a sua retomada em 1995 até sua publicação, o resultado do trabalho conjunto de estudiosos da classificação de solos que atuam em diversas instituições de pesquisa e universidades. A coordenação deste trabalho coube à Embrapa Solos, que teve, também, o papel de articulador das ações necessárias para viabilizar a consecução dos objetivos do projeto.

Na edição de 2006, o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS) mantém a mesma esrutura geral, incorpora mudanças, redefinições, correções e está liberado para o uso e pode ser citado e correlacionado com outros sistemas.