Ageitec
Território Sisal
Mamona
Conteúdo migrado na íntegra em: 09/12/2021
Autor
José Barbosa dos Anjos - Embrapa Semiárido
No Território do Sisal, segundo a SEI Bahia, o cultivo da mamona está limitado a quatro municípios, sendo eles: Cansanção, Itiuba, Quijingue e Monte Santo, que juntos produzem juntos 605 toneladas numa área plantada de 1540 ha.
As cultivares mais plantadas pelos agricultores familiares do Território do Sisal são: a BRS Paraguaçu e BRS Nordestina, por serem adaptadas às condições da região semiárida brasileira.
BRS PARAGUAÇU
Foto: Liv Soares Severino, 2008
Figura 1: Planta da BRS Paraguaçu
BRS NORDESTINA
Foto: Máira Milani, 2005
Figura 2: Cultivo da BRS Nordestina.
Nos sistema de produção local, não se verifica a aplicação de fertilizantes, sendo apenas realizado o controle de plantas invasoras.
A colheita é realizada manualmente com um auxilio de uma faca, para cortar os cachos de mamona, que depois são colocados para secar em terreiros (terreno de chão batido) geralmente em frente da casa do agricultor, e em seguida as bagas (sementes) são separadas e colocadas em sacos de 50 kg, para posterior comercialização nos armazéns da sede dos municípios produtores do Território do Sisal.
Obs: no visual os parâmetros que mais diferenciam as variedades Paraguaçu e Nordestina são: Paraguaçu: cor do caule e talos das folhas são ligeiramente arroxeados, seguido de muitos cachos na mesma planta; já a Nordestina: cor do caule e talos das folhas são esverdeados e o primeiro cacho grande, que geralmente corresponde de 30 a 40% do peso total da colheita de cada planta. As fotos inseridas mostram claramente estas diferenças.
Fotos: Carlos Drumond,2010
2 3
Figura 2 e 3: Paraguaçu: cor do caule e talos das folhas são ligeiramente aroxeados, seguido de muitos cachos na mesma planta e Nordestina cor do caule e talos das folhas são esverdeados e o primeiro cacho grande