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Coletores para quantificar a entrada de sedimentos em florestas de várzea estuarina.

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Autoria: LIRA-GUEDES, A. C.; FERREIRA, J. A.; MELEM JUNIOR, N. J.; GUEDES, M. C.

Resumo: O entendimento sobre o sistema solo em florestas de várzea ainda é muito incipiente, principalmente quando se trata de florestas do estuário amazônico. Nesses solos, parece que a fertilidade está muito associada ao aporte do sedimento depositado. O objetivo deste trabalho foi verificar um método de coleta mais adequado para quantificar o aporte de sedimento, que chega com a inundação pelas marés, ao interior de floresta de várzea estuarina. O estudo foi realizado durante o período de abril a agosto de 2012, em uma floresta de várzea estuarina, em Mazagão, AP. Foram abertos 3 transectos de 700 metros de comprimento, distantes entre si por 100 metros. Foram demarcados quatro pontos e em cada um foram alocados um conjunto de três coletores: 1) cone de trânsito invertido; 2) tubo de PVC; e 3) bandeja plástica. Cada um dos coletores foi enterrado e, periodicamente, todo o material armazenado era coletado. Esse material foi deixado em repouso, separando o sobrenadante do sedimento, que foi seco a 45 °C e determinada sua massa seca. A bandeja obteve maior massa de sedimento em suspensão, por ter maior volume, mas, foi também a que apresentou a maior variação. Ao comparar a quantidade de sedimentos, em função do volume dos coletores, o cone foi o que apresentou maior média, embora não tenha havido diferença estatística entre os três coletores. A média geral dessa entrada foi de 20 g por litro, ou seja, 2% da massa de água que adentrou na floresta ficou retida na área como sedimento. O método mais adequado para quantificar o aporte do que chega no interior de floresta de várzea estuarina é o cone de trânsito invertido.

Ano de publicação: 2018

Tipo de publicação: Folhetos

Unidade: Embrapa Amapa