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Influência do controle de doenças fúngicas sobre a eficiência de interceptação e uso da radiação solar em trigo.

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Autoria: DALMAGO, G. A.; FERNANDES, J. M. C.; Santos, G. B. dos

Resumo: Durante o crescimento vegetativo do trigo (Triticum aestivum L.), há um complexo de doenças fúngicas que pode afetar a parte aérea das plantas (oídio, ferrugens e manchas foliares) (Lau et al., 2011), e causar danos significativos à cultura, destacando-se a mancha amarela (Drechslera tritici-repentis) e a ferrugem da folha (Puccinia triticina) (Reis; Casa, 2007). As doenças foliares reduzem o rendimento de grãos, por afetar a área foliar biologicamente ativa e, por consequência, a capacidade de interceptação/absorção e de uso da radiação solar, diminuindo a fotossíntese líquida (Johnson, 1987; Serrago et al., 2011). Esse processo ocorre na folha, com aumento progressivo das lesões e, em nível de dossel, provoca a senescência antecipada das folhas, principalmente daquelas localizadas no interior do perfil, mais próximas ao solo (Carretero et al., 2010). Além destas doenças diretamente relacionadas às folhas, a giberela (Giberella zeae) caracteriza-se como doença da fase reprodutiva das plantas de trigo, colonizando espigas e, consequentemente, os grãos (Del Ponte et al., 2004). Neste caso, a infecção por G. zeae causa efeitos negativos sobre o rendimento de grãos e gera a contaminação por micotoxinas, prejudicando a comercialização dos grãos (Tibola et al., 2016).

Ano de publicação: 2019

Tipo de publicação: Resumo em anais e proceedings

Unidade: Embrapa Trigo