A região semiárida brasileira caracteriza-se pela vulnerabilidade em relação às condições edafoclimáticas preponderantes, onde a escassez de chuva, aliada à má distribuição pluviométrica são fatores limitantes ao desenvolvimento de uma agricultura mais competitiva. Nestas condições, os agricultores familiares necessitam de considerável apoio, a fim de se fortalecerem por meio da adoção de tecnologias voltadas à adaptação e mitigação dos impactos causados por longos períodos de estiagem.

Assim, dentro do escopo da pesquisa agropecuária e, com a finalidade de garantir maior integração entre as diversas ações destinadas ao fortalecimento dos sistemas agrícolas familiares dependentes de chuva, tornou-se imperativo a formação de um “arranjo” no Sistema de Gestão da Embrapa (SEG) que congregasse todas as iniciativas científicas, tecnológicas ou mesmo de suporte para políticas públicas. Dessa forma, no ano de 2013 foi criado o arranjo Agrichuva, com período de vigência de 120 meses, tendo como objetivo principal a promoção do fortalecimento dos sistemas agrícolas familiares. Este arranjo representou um avanço estratégico para a alocação de projetos e ações correlatas ao tema.

Em 2017, entrou em execução o projeto de gestão do arranjo Agrichuva, que prevê a capacitação dos membros do comitê gestor do arranjo, o fortalecimento da imagem da Embrapa junto à sociedade e o fortalecimento de parcerias intra e interinstitucionais.