Publicações

Tecnologia para elaboração de vinhos espumantes naturais tintos pelo processo pelo processo tradicional.

Informe múltiplos e-mails separados por vírgula.

imagem

Resumo: A vitivinicultura possui grande importância social e econômica no Brasil, particularmente para os pequenos produtores rurais. Historicamente ligada à imigração italiana, a mesma esteve circunscrita à Serra Gaúcha (RS) e a algumas outras regiões no sul e sudeste. Nos últimos trinta anos, expandiu-se para vários estados e regiões, com mudança significativa do perfil de produção dos vinhos finos nacionais. O progresso tecnológico e a expansão territorial da atividade vitivinícola no segmento dos vinhos finos tranquilos e espumantes permitiram um maior leque de possibilidades para a elaboração de diferentes tipos e estilos de produtos. Nesse contexto, a produção e o consumo de vinhos espumantes tem crescido ininterruptamente há vários anos. A maior parte da produção brasileira é de espumantes brancos. A elaboração de espumantes rosados ou rosés tem crescido, na esteira do aumento do consumo de vinhos rosés em geral. Por sua vez, os espumantes tintos são elaborados em volumes pouco expressivos, por um número ainda limitado de vinícolas. Visando contribuir para o aumento da competitividade da vitivinicultura brasileira, a Embrapa Uva e Vinho tem efetuado pesquisas visando ao desenvolvimento de novos produtos, cuja qualidade e tipicidade guardem estreita relação com as características de cada região de produção. No caso dos vinhos espumantes tintos, as pesquisas resultaram no processo industrial descrito neste documento, que conduz à elaboração de vinhos de alta qualidade intrínseca, elaborados com uvas de variedades que tem crescido em importância nas chamadas novas regiões vitivinícolas brasileiras. Espera-se que esta nova tecnologia seja adotada por um número crescente de vinicultores, contribuindo para viabilizar esse segmento produtivo e a cadeia vitivinícola brasileira como um todo. Sumário: 1. Vinhos espumantes no mundo e no Brasil; 2. Elaboração de vinhos espumantes; 2.1. Método Charmat; 2.2. Método tradicional; 3. Objetivos da pesquisa geradora da tecnologia; 4. Metodologia; 4.1. Seleção das uvas usadas nas pesquisas; 4.2. Variáveis estudadas; 4.3. Vinificações para elaboração dos vinhos-base e dos espumantes tintos; 4.4. Análises de mostos, vinhos-base e vinhos espumantes tintos; 5. Resultados; 6. Características gerais dos produtos e protocolo de elaboração; 7. Conclusões e perspectivas de estudos visando ao aprimoramento dos produtos; 8. Referências

Ano de publicação: 2019

Tipo de publicação: Folhetos