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Embrapa apresenta Nanotecnologia, Bioinformática e Estatística na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2017
Semana acontece de 23 a 29 de outubro no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade em Brasília - DF
Com o tema “A Matemática está em tudo”, começa nesta segunda-feira, dia 23 de outubro, e vai até o próximo domingo, dia 29, a 14ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). A exposição acontece no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade (Brasília - DF) onde a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, montou um estande com três temas: Nanotecnologia, Bioinformática e Estatística.
Mas afinal, o que é Nanotecnologia? Para responder a esta pergunta, a equipe do pesquisador Luciano Paulino estará presente mostrando como se faz em laboratório a manipulação de matérias minúsculas, em escala nanométrica. Um pôster com uma escala de medidas – do metro ao nanômetro - mostrará aos visitantes o quão pequena é a nano escala.
“Um nanômetro é a medida correspondente a um bilionésimo do metro. Para se ter uma ideia, se uma bola de gude fosse um nanômetro, então um metro teria o tamanho aproximado da Terra”, explica Luciano.
A Nanotecnologia é uma ciência relativamente nova, que se tornou popular a partir do ano 2000 e é utilizada em diversas áreas da ciência como a química, a biologia, a física, a engenharia e, é claro, a matemática. O uso de nanopartículas já é realidade na fabricação de eletrônicos, produtos de limpeza e higiene pessoal, cosméticos, roupas, medicamentos entre outros.
Na agropecuária, a nanotecnologia é utilizada na fabricação de fertilizantes para a liberação continuada de nutrientes para as plantas, em medicamentos veterinários para a liberação de doses terapêuticas adequadas, na fabricação de embalagens inteligentes etc.
O uso da Bioinformática
Outro assunto relacionado à matemática que será mostrado no estande da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia é a Bioinformática, que é a informática aplicada à análise e modelização de dados obtidos em pesquisas biológicas, como por exemplo no sequenciamento genético.
“Na pesquisa agropecuária, por exemplo, a Bioinformática ajuda a identificar os genes com potencial para controlar pragas nocivas à agropecuária”, afirma a pesquisadora Priscila Grynberg.
O estande da Embrapa irá mostrar a filogenia, que é o estudo da relação evolutiva entre grupos de organismos, mostrando como é a ancestralidade dos animais e vegetais de interesse agropecuário. O acesso a este tipo de informação, descoberta por meio do sequenciamento de dados moleculares e matrizes de dados morfológicos, é um dos exemplos de como a Bionformática é útil e essencial para a pesquisa científica.
A Estatística também está em tudo
Assim como a matemática, também podemos dizer que a Estatística está em tudo. Ciência que se utiliza das teorias probabilísticas para explicar a frequência da ocorrência de eventos, a minúcia dos cálculos estatísticos está por trás, por exemplo, da confiabilidade dos resultados encontrados nos experimentos científicos.
No estande da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia será mostrado aos estudantes como a estatística está por trás da escolha dos alimentos que chegam às gôndolas dos supermercados e como a agricultura brasileira se beneficia quando é possível prever, por meio de cálculos matemáticos, a ocorrência de fenômenos futuros.
Livro sobre Mendel e Abelhas serão lançados durante a semana
A Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia e a Embrapa Informação Tecnológica, duas unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), lançam durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, na Praça Científica do Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, os livros “Mendel: das leis da hereditariedade à engenharia genética” e “A menina que não gostava de abelhas”.
O primeiro livro será lançado no dia 25 de outubro, às 10h, e apresenta, pela primeira vez, a versão completa em português (do Brasil) do primeiro artigo científico escrito por Gregor Mendel em 1866. A obra também descreve de forma didática a evolução da genética desde o século XIX até os dias atuais. Editada pelos pesquisadores da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia Francisco Aragão e José Roberto Moreira, a obra homenageia os 150 anos do postulado das leis de Mendel.
“Foram necessários sete anos e mais de 300 mil ervilhas para o pai da genética apresentar ao mundo as leis da hereditariedade, hoje chamadas Leis de Mendel, que regem a transmissão dos caracteres hereditários. Até então, os cientistas conheciam os espermatozoides e os óvulos, mas não conseguiam compreender como se combinavam para produzir novas gerações”, explica o pesquisador José Roberto Moreira, um dos editores técnicos do livro.
O segundo livro, “A menina que não gostava de abelhas”, da jornalista Irene Santana com ilustrações de Ana Terra Fensterseifer, parte de um sentimento comum nas crianças, que é o medo de abelhas, para explicar a importância que esses insetos desempenham na produção de alimentos.
“Muitos não sabem, mas as abelhas são responsáveis diretas pelo aumento da produtividade agrícola, já que cerca de 70% dos cultivos utilizados no consumo humano dependem em certo grau da polinização”, explica a autora.
O livro conta com apoio financeiro da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) e será lançado e distribuído gratuitamente (limite de 500 exemplares) no dia 27 de outubro, às 10h. Durante o lançamento, será feita uma leitura dramática da obra pelo grupo de teatro H²O. As autoras também estarão presentes autografando os livros.
A Embrapa te espera na 14ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, no período de 23 a 29 de outubro no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade em Brasília - DF
Irene Santana (MTb 11.354/DF)
Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia
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