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Embrapa Suínos e Aves
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Caracterização dos senecavírus circulantes nos Estados Unidos e no Brasil
O Seneca Valley Virus é um vírus RNA de cadeia simples de sentido positivo do gênero Senecavirus A (SVA), família Picornaviridae. O vírus foi originalmente identificado como um contaminante de cultura de células nos EUA em 2002. No entanto, o sequenciamento subsequente do vírus Picorna-like isolado de suínos, com uma variedade de apresentações clínicas revelou a presença do SVA na população suína dos EUA desde 1988. Passados dez anos, os relatos descreveram a associação do SVA com casos de doença vesicular idiopática dos suínos (SIVD) na Nova Zelândia, Austrália, Canadá e Estados Unidos.
Mais importante ainda, desde novembro de 2014 foram descritos relatos de SVA associados à doença vesicular dos suínos no Brasil e mais recentemente nos EUA. A importância deste vírus emergente encontra-se na sua associação com lesões vesiculares que são indistinguíveis daquelas observadas em outras doenças de alto impacto na produção animal, que são as doenças exóticas (FAD) dos suínos (vírus da febre aftosa).
Assim, qualquer evidência de doença vesicular dos suínos exige uma investigação diagnóstica completa para descartar a possibilidade de uma FAD. Notavelmente, apesar de estar presente nos EUA desde 1980, existem informações limitadas sobre a biologia da infecção por SVA, bem como sobre a patogenia e epidemiologia. A prevalência da infecção pelo SVA e a diversidade genética das cepas virais circulantes no campo ainda são desconhecidas na sua maioria.
Este projeto tem como objetivos detectar o SVA a partir de surtos de doença vesicular em suínos e realizar o sequenciamento de amostras de Senecavírus no Brasil e nos Estados Unidos, com a finalidade de comparar as sequências dos vírus predominantes no Brasil e na América do Norte para entender se as diferenças clínicas observadas nos dois países podem ser explicadas por diferenças no genoma viral e também para melhor esclarecer a epidemiologia e a relação entre os surtos de Senecavírus ocorridos nos dois países. Este projeto é resultado de uma parceria com pesquisadores da Universidade Estadual de Dakota do Sul (SDSU), Estados Unidos, e foi financiado pelo SHIC (Centro de Informações em Sanidade Suína, Estados Unidos).
Mais importante ainda, desde novembro de 2014 foram descritos relatos de SVA associados à doença vesicular dos suínos no Brasil e mais recentemente nos EUA. A importância deste vírus emergente encontra-se na sua associação com lesões vesiculares que são indistinguíveis daquelas observadas em outras doenças de alto impacto na produção animal, que são as doenças exóticas (FAD) dos suínos (vírus da febre aftosa).
Assim, qualquer evidência de doença vesicular dos suínos exige uma investigação diagnóstica completa para descartar a possibilidade de uma FAD. Notavelmente, apesar de estar presente nos EUA desde 1980, existem informações limitadas sobre a biologia da infecção por SVA, bem como sobre a patogenia e epidemiologia. A prevalência da infecção pelo SVA e a diversidade genética das cepas virais circulantes no campo ainda são desconhecidas na sua maioria.
Este projeto tem como objetivos detectar o SVA a partir de surtos de doença vesicular em suínos e realizar o sequenciamento de amostras de Senecavírus no Brasil e nos Estados Unidos, com a finalidade de comparar as sequências dos vírus predominantes no Brasil e na América do Norte para entender se as diferenças clínicas observadas nos dois países podem ser explicadas por diferenças no genoma viral e também para melhor esclarecer a epidemiologia e a relação entre os surtos de Senecavírus ocorridos nos dois países. Este projeto é resultado de uma parceria com pesquisadores da Universidade Estadual de Dakota do Sul (SDSU), Estados Unidos, e foi financiado pelo SHIC (Centro de Informações em Sanidade Suína, Estados Unidos).
Situação: concluído Data de Início: Sun Nov 01 00:00:00 GMT-03:00 2015 Data de Finalização: Wed Nov 30 00:00:00 GMT-03:00 2016
Unidade Lider: Embrapa Suínos e Aves
Líder de projeto: Rejane Schaefer
Contato: rejane.schaefer@embrapa.br
Palavras-chave: Picornaviridae, Enfermidade vesicular emergente dos suínos, Senecavirus A