O mercado consumidor está cada dia mais exigente em relação às condições de produção (meio ambiente, segurança dos alimentos e bem-estar). Essas demandas em relação ao bem-estar animal vêm de "fora para dentro" e podem representar um entrave, indiretamente, na comercialização e no consumo de produtos de origem animal. Este projeto tem como objetivos desenvolver tecnologias para incrementar o bem-estar, melhorar a qualidade da carne e reduzir as perdas quantitativas e qualitativas relacionadas com o manejo pré-abate. O estudo será realizado em parceria com a Universidade Estadual Paulista (UNESP) e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), agroindústrias de suínos e indústria de caminhão e de carroceria. Serão avaliados o comportamento dos suínos no frigorífico, a frequência de lesões na pele e na carcaça, indicadores de estresse (creatina-fosfo-quinase, lactato e cortisol) no sangue, indicadores de qualidade da carne (pH 45 minutos -pH1, pH 24 -pHU após o abate, perda de água por gotejamento, cor dos músculos Longissimus dorsi e Semimembranosus), potencial glicolítico, e prevalência de samonelose em função do tempo de jejum, período de descanso no frigorífico, tamanho do lote para o transporte, uso da ducha na baia de espera no frigorífico, tipo de carroceria e tipo de caminhão para o transporte. Com os resultados dessa atividade será possível definir as boas práticas do manejo pré-abate.