Busca de Publicações Busca de Publicações

Fósforo disponível de fosfato extraído de efluentes da suinocultura.

Informe múltiplos e-mails separados por vírgula.

imagem

Autoria: TAVERNARI, F. de C.; KUNZ, A.; STEINMETZ, R. L. R.; LIMA, G. J. M. M. de; MELLO, P. de A.; DRESSLER, V. L.; SORDI, C.; SUZIN, L.; MANZKE, N. E.

Resumo: Apesar do papel de destaque no agronegócio, devido à importância econômica e social, a suinocultura é apontada como uma das principais atividades com maior potencial poluidor da pecuária brasileira, uma vez que produz elevada quantidade de efluente com alta concentração de nutrientes (principalmente o nitrogênio e fósforo), podendo causar desequilíbrio ambiental quando tais nutrientes são eliminados em grandes quantidades no ambiente. Objetivando minimizar os impactos causados pela falta de manejo e controle, os processos para remoção de fósforo têm sido amplamente estudados. A Embrapa Suínos e Aves tem trabalhado neste assunto buscando várias alternativas para redução destes impactos e, na medida do possível, agregar valor a estes resíduos, utilizando o Sistrates (Sistema de Tratamento de Efluentes da Suinocultura). Para remoção do fósforo é proposto um processo químico de extração usando hidróxido de cálcio (cal hidratada), como pós tratamento biológico, gerando um fosfato de cálcio, que pode ser utilizado como fertilizante ou como ingrediente na alimentação animal (FERNANDES, 2012). O fósforo é um dos componentes mais caros em rações para suínos e aves, um nutriente essencial quando do desenvolvimento de monogástricos, tendo em vista que está diretamente associado à formação óssea (80% do fósforo encontra-se na composição esquelética) e na utilização e transporte de energia e é de conhecimento geral que as atuais fontes de fósforo utilizadas são finitas, sendo a principal fonte suplementar o fosfato bicálcico, que é uma fonte mineral inorgânica (GARZILLO, 1996).

Ano de publicação: 2016

Tipo de publicação: Folhetos