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11/03/22 |   Zoneamentos

Zarc conta com dedicação de profissionais da Embrapa Agropecuária Oeste

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Foto: Divulgação

Divulgação - Estação meteorológica da Embrapa Agropecuária Oeste

Estação meteorológica da Embrapa Agropecuária Oeste

A Embrapa Agropecuária Oeste, localizada em Dourados (MS) é uma das Unidades do sistema Embrapa que participa das atividades do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Rede ZARC Embrapa). Conheça mais sobre esse importante trabalho na matéria jornalística divulgada esta semana pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e que apresenta o cronograma de publicações do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC), confira aqui.

Dentre as atividades desenvolvidas, a equipe de profissionais da Unidade está diretamente envolvida na elaboração de pesquisas que estabelecem as recomendações atuais para as seguintes culturas: consórcio milho-braquiária segunda safra, milho segunda safra, soja e cana-de-açúcar. 

“Participamos também do processo validação de outras culturas potenciais para a região, tais como: cevada, girassol, algodão, amendoim, trigo, feijão-caupi, aveia e sorgo”, explica o pesquisador da Unidade, Carlos Ricardo Fietz. Ele destaca ainda o protagonismo da Unidade na elaboração e validação do ZARC da melancia e do grão-de-bico.

Fietz destaca que, neste ano, a equipe também pretende fazer uma revisão das informações do ZARC do feijão de segunda safra e explica “observamos que as recomendações estaduais podem demandar alterações, pois as atuais recomendações do Zarc para feijão não levam em conta as altas temperaturas”.

Outra novidade do ZARC, explicada por Fietz, se refere ao fato de que algumas culturas, citadas na matéria do MAPA, apresentam dois cronogramas, um deles denominado NM, ou seja, Nível de Manejo. Fietz explica que o NM pode contribuir com a redução dos riscos de perdas, ou seja, no longo prazo é possível que os produtores que fazem o manejo de forma mais sustentável e com mais dedicação sejam beneficiados em relação ao nível de risco e acrescenta “esperamos que, em breve, as seguradoras poderão levar isso em conta também, pois o uso dessas tecnologias contribui com o aumento do reservatório de água disponível para a cultura, ampliando a tolerância das culturas às estiagens e outros eventos climáticos adversos”.

Além de Fietz, a equipe de agrometeorologia da Embrapa Agropecuária Oeste conta com a dedicação dos pesquisadores Éder Comunello e Danilton Luiz Flumignan. Esses profissionais dedicam cerca de um terço de seu tempo de trabalho para obter informações, qualificar dados e organizar as recomendações que serão divulgadas no Diário Oficial da União e no APP Plantio Certo.

 

Christiane Congro Comas (Mtb-SC 00825/9 JP)
Embrapa Agropecuária Oeste

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