O Núcleo de Desenvolvimento Institucional (NDI) da Unidade promoveu, na tarde de sexta (19), a primeira Oficina de 'Inteligência estratégica na Embrapa Tabuleiros Costeiros'. Realizada em parceria com a Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas (SIRE), a oficina ocorreu de forma virtual e foi voltada prioritariamente aos pesquisadores da Unidade. O principal objetivo da iniciativa é a sensibilização do público interno para a importância da inteligência estratégica e do papel do Observatório da Unidade. Essa instância, que constitui um grupo de trabalho formado em 2020 por profissionais de diversos setores e liderada pela Chefia, é fundamental para a construção das estratégias de atuação e análises de cenários e tendências que irão nortear a tomada de decisões na Unidade. Após a abertura e boas vindas do chefe-geral Marcus Cruz, dois analistas da Rede de Observatórios da Embrapa, ligada à SIRE, fizeram apresentações sobre a agenda de inteligência estratégica da Empresa e o papel da Secretaria no apoio à construção dos observatórios nas Unidades. Marcos Pena, supervisor da Rede de Observatórios, apresentou os mais atuais e disseminados conceitos teóricos e aplicados de economia comportamental, que estuda os efeitos de fatores psicológicos, sociais, cognitivos, emocionais e de fatores econômicos nas decisões de indivíduos e instituições. Ele discorreu, entre outros temas, sobre pensamento estratégico, análise de cenários, monitoramento sistemáticoe racionalidade limitada, articulando como esses conhecimentos constituem a base conceitual da inteligência estratégica aplicada na Embrapa. Em seguida, Marcos Francoso apresentou e detalhou o Agropensa, o sistema de inteligência estratégica da Embrapa, e os princípios norteadores de sua atuação. Ele destacou o conceito de ‘Inteligência estratégica antecipativa coletiva’ - procedimento ou método para instalar um processo de Inteligência Estratégica em empresas e organizações. Francoso enfatizou que é um processo coletivo contínuo, pelo qual se buscagerar e aplicar informações antecipativas relacionadas às mudanças susceptíveis de ocorrer no ambiente externo da Empresa, com o objetivo de criar oportunidades, reduzir riscos e incertezas em geral, com objetivo central da criação coletiva de sentido para motivar o planejamento e a tomada de decisões. Para ele, é de fundamental importância construir sentido e lógica, que sejam percebidos pelas instancias decisórias e internalizados por todos os atores. A seguir, Marcus Cruz contextualizou a criação do Observatório da Unidade, apresentando a cronologia de eventos que levaram a esse marco gerencial, com destaque para o estudo de delimitação da área de atuação e desenvolvimento das mais novas bases de dados georreferenciados e inteligência territorial – GeoTC e AgriVisum. Ele destacou a importância conferida à inteligência estratégica no processo de construção do VII Plano Diretor da Embrapa (PDE) e no Plano de Execução da Unidade (PEU), culminando em compromissos mais bem qualificados e focados nas reais demandas do ambiente externo. Para Cruz, o Observatório ajudará a gestão e toda a Unidade a analisar e projetar cenários e construir desafios de inovação mais consistentes. O chefe destacou ainda a importância do acompanhamento qualificado da SIRE durante o processo de criação do Observatório da Unidade. A supervisora do NDI Tânia Dantas concluiu a reunião apresentando a formação do Observatório – liderado pela Chefia-geral e composto pela supervisora do NDI e os analistas João Flávio Bomfim, Luciano Alves e Tereza de Oliveira – e as etapas completadas até o momento na Unidade, com treinamento dos membros na ferramenta Córtex, definição de sala na ATC para sua atuação e os resultados atingidos até 2021. A criação da página do Observatório na Intranet e Portal da Unidade será implementada em 2022 com apoio do NTI e NCO. Os pesquisadores tiveram a oportunidade de interagir com os colegas da SIRE, do Observatório e da Chefia com perguntas e colocações por meio do chat e com microfone aberto. A próxima edição da oficina serávoltada a analistas e colegas dos setores ligados à inovação e Transferência de Tecnologia.