Após décadas de predomínio de sistemas de produção convencionais, com uso intensivo do solo e grande aporte de insumos químicos, cresce a demanda por tecnologias limpas e sustentáveis. Por outro lado, a relação entre alimentação e saúde nunca foi tão estreita quanto nos dias de hoje. Aliado a isso, a aprovação da Política Nacional de Plantas Medicinais aumentou a demanda por tecnologia de produção orgânica de plantas medicinais, aromáticas e condimentares adaptada às condições de cultivo das várias regiões do país. Diante desse cenário, vem de encontro a essa tendência o desenvolvimento de tecnologia de produção orgânica e consorciada de hortaliças, plantas medicinais, aromáticas e condimentares. Nesse sentido, o projeto ‘Produção orgânica e consorciada de hortaliças e plantas medicinais e aromáticas: uma alternativa para a agricultura familiar’ teve como objetivo definir o consórcio hortaliça- planta medicinal e aromática mais produtivo em sistema de produção orgânica, assim como avaliar os efeitos do consorciamento do repolho com plantas medicinais e aromáticas (arruda, hortelã-pimenta, losna e manjericão) no seu crescimento, desenvolvimento, produção e produtividade; avaliar os efeitos do consorciamento da alface com plantas medicinais e aromáticas (arruda, hortelã-pimenta, losna e manjericão) no seu crescimento, desenvolvimento, produção e produtividade ; avaliar os efeitos do consorciamento do milho verde com plantas medicinais e aromáticas (arruda, hortelã-pimenta, losna e manjericão) no seu crescimento, desenvolvimento, produção e produtividade; e avaliar a eficiência produtiva do cultivo consorciado em relação ao monocultivo