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Ministro Marcos Pontes defende união de setores para desenvolvimento tecnológico do País.
“Ciência e tecnologia são capazes de transformar um país e a vida das pessoas”. A afirmação foi feita pelo ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, durante a solenidade de abertura do VII Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia e Inovação de Biodiesel, na noite de segunda-feira, 4 de novembro, em Florianópolis (SC). O evento é uma realização do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
O ministro defendeu que o Brasil pode se tornar um dos 20 primeiros países do mundo em inovação. Para isso, segundo ele, os diversos setores da sociedade devem se unir e a educação deve acompanhar o crescimento exponencial da tecnologia, qualificando melhor as novas gerações.
A necessidade de junção de esforços de setores como ciência, setor produtivo e governo, ressaltada na fala do ministro Pontes e reforçada por outras autoridades (veja relação abaixo) presentes à solenidade, é o mesmo propósito que levou os organizadores do Congresso a reunir no evento empresários, produtores, representantes de startups e do governo, estudantes e pesquisadores.
A programação intensa de palestras e cursos tem como foco, de acordo com o presidente do Congresso e pesquisador da Embrapa Agroenergia, Bruno Laviola, os problemas e soluções para o desenvolvimento competitivo e sustentável do setor de biodiesel no Brasil.Tanto Laviola quanto Eduardo Soriano Lousada, Coordenador-Geral de Estratégias e Negócios da Secretaria de Empreendedorismo e Inovação, do MCTIC, chamam a atenção para o fato de que a VII edição do Congresso vem em um novo formato, em que o empreendedorismo e a inovação são pontos centrais.
Data: 4 a 7 de novembro de 2019 Local: Costão do Santinho Resort, Florianópolis, SC |
“É claro que o evento dá continuidade ao processo de troca de experiências, no âmbito da cadeia produtiva do biodiesel, tendo como perspectivas também a discussão de temas que enriquecem a ciência, tecnologia e inovação na área. Mas, nesta edição do Congresso em particular, o que se pretende é atrair investidores, empreendedores, startups e novas mentes para debater e apresentar recentes avanços científicos e tecnológicos que inspirem a geração de novos produtos, processos e serviços a serem inseridos no setor produtivo. Que inspirem, enfim, a inovação”, afirma Soriano Lousada.
Inovações disruptivas
Destacam-se, entre os temas contemplados na programação do Congresso voltados à maior competitividade do biodiesel, a diversificação de matérias primas, incluindo inovações disruptivas como o uso de microalgas, a otimização de novos processos industriais, as novas rotas tecnológicas, a agregação de valor aos coprodutos e as aplicações possíveis de resíduos e rejeitos na geração de energia. E, ainda, a integração com outras cadeias produtivas como, por exemplo, a do biogás e a atenção às oportunidades ligadas a combustíveis aeronáuticos renováveis e a diesel marítimo, assuntos que ocupam a pauta internacional do setor, voltada também à redução das emissões de gases de efeito estufa.
Além do ministro Marcos Pontes, participaram da abertura do evento o Secretário Adjunto do Desenvolvimento Econômico Sustentável de Santa Catarina, Amândio João da Silva Júnior, representando o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva (PSL-SC); o senador Esperidião Amin (PP-SC); a deputada Ângela Amin (PP-SC); o deputado Daniel Freitas (PSL-SC); o vice-prefeito de Florianópolis, João Batista Nunes; o Secretário de Empreendedorismo e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Paulo Alvim; o diretor administrativo da Finep, André Luz de Godoy; o chefe da Embrapa Agroenergia, Guy de Capdeville, representando o presidente Celso Moretti; o pesquisador e o presidente do VII Congresso, Bruno Laviola, e o coordenador da Rede Brasileira de Tecnologia e Inovação de Biodiesel, Rafael Menezes.
Participação e resumos técnico-científicos
Mais de 500 participantes estão inscritos no evento e mais de 600 resumos técnicos-científicos foram submetidos em temas que incluem matérias-primas para produção; hidrocarbonetos renováveis e bioquerosene; caracterização e controle de qualidade do produto; armazenamento, estabilidade e problemas associados; coprodutos e bioprodutos, além de políticas públicas e desenvolvimento sustentável.
O evento é uma das ações da Rede Brasileira de Tecnologia de Biodiesel (RBTB), que, desde 2005, integra e mobiliza os diversos atores dessa cadeia produtiva, na busca de soluções tecnológicas sustentáveis para desafios relacionados à produção do biocombustível no Brasil, com foco na geração de empregos e desenvolvimento regional.
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